
-
Líderes indígenas mundiais pedem mesmo peso que chefes de Estado na COP30
-
Cortes na ajuda dos EUA são 'sentença de morte para milhões', diz ONU
-
Tarifas de Trump provocam temor de 'banho de sangue' político entre aliados
-
Trump ameaça China com tarifa adicional de 50%
-
Robert de Niro receberá Palma de Ouro honorária em Cannes
-
Bolsas asiáticas e europeias desabam pela guerra comercial de Trump
-
Suprema Corte britânica rejeita recurso de Cuba em caso contra fundo de investimentos CRF
-
UE busca resposta unitária ao desafio das tarifas dos EUA
-
Mulher que acusou Daniel Alves também recorre da absolvição do ex-jogador
-
Amadas no Texas, as caminhonetes serão afetadas pelas tarifas de Trump
-
Principais crises nas Bolsas desde o crash de 1929
-
ONU: cortes na ajuda ameaçam batalha contra mortalidade materna
-
China desistiu de acordo sobre TikTok por causa das tarifas dos EUA, diz Trump
-
GA-ASI expande a capacidade de disparo do MQ-9B SeaGuardian®
-
EUA diz que 'mais de 50 países' pedem para negociar tarifas
-
Dezenas de milhares vãos às ruas nos EUA contra Donald Trump
-
Pixi Kata Matis, cineasta indígena brasileiro: 'Nosso futuro é viver entre dois mundos'
-
Milhares vãos às ruas nos EUA contra Donald Trump
-
Senado dos EUA controlado por republicanos avança com cortes de impostos de Trump
-
Wall Street despenca quase 6% por guerra comercial lançada por Trump
-
Mbappé ganha estátua no museu de cera Madame Tussauds de Londres
-
Comunidade corre contra o tempo para salvar macacos cercados por desmatamento e usina no Brasil
-
Cientistas realizam necrópsia em Yana, uma filhote de mamute de 130.000 anos
-
Trump apresenta primeiro visto 'gold card' de US$ 5 milhões
-
Modelo original de "E.T.: O Extraterrestre" fica sem comprador em leilão
-
Tom Cruise presta homenagem ao 'querido amigo' Val Kilmer
-
Cálculos comerciais de Trump deixam economistas desconcertados
-
Maradona por vezes 'resistia' a receber atendimento médico, diz uma de suas irmãs
-
Stellantis suspende parcialmente sua produção em Canadá e México
-
Guerra comercial de Trump pode reavivar risco de inflação, alerta BCE
-
Bolsas, petróleo e dólar operam em queda após ofensiva comercial dos EUA
-
Asteroide que ameaçava atingir a Terra agora pode impactar a Lua
-
Bayer é acionada na Justiça francesa por suposto vínculo de glifosato com malformações
-
Parceiros comerciais dos EUA pedem diálogo após ofensiva protecionista de Trump
-
Bolsas operam em queda após ofensiva comercial dos EUA
-
IA poderia impactar 40% dos empregos em todo o mundo, segundo a ONU
-
Professor soterrado por terremoto em Mianmar bebeu urina para sobreviver
-
'Quanto dos sonhos de uma mulher são realmente seus?', reflete a escritora Chimamanda Ngozi Adichie
-
UE promete responder às tarifas dos EUA, mas deixa mão estendida para negociar
-
Trump declara guerra comercial e deixa a economia mundial em cenário de incerteza
-
Copa do Mundo feminina deve ser disputada nos EUA em 2031 e no Reino Unido em 2035, diz Infantino
-
Bolsas operam em queda após ofensiva comercial de Trump
-
Trump mira em China e Europa em sua guerra tarifária mundial
-
Rubio viaja à Europa enquanto aumentam as tensões transatlânticas
-
Câmara dos Deputados aprova projeto de retaliação tarifária em resposta a Trump
-
Vendas mundiais da Tesla caem, arrastadas por papel de Musk no governo Trump
-
Trump anuncia novas tarifas no 'Dia da Libertação' dos EUA
-
Tesla sobe em Wall Street após artigo sobre saída de Musk do governo Trump
-
Vendas mundiais da Tesla caem 13% no primeiro trimestre
-
Médicos criam marcapasso menor que um grão de arroz

Setor imobiliário chinês vê sinais de recuperação, mas continua frágil
O pior da crise já passou e algumas corretoras começam a ver a luz no fim do túnel, mas analistas alertam que o mercado imobiliário chinês crescerá lentamente nos próximos anos.
O setor imobiliário da China cresceu depois de uma flexibilização das restrições em 1998, em um país onde a compra de uma casa costuma ser um requisito para o casamento, além de um investimento.
Durante duas décadas, os empresários do setor conseguiram construir muito e rápido graças às facilidades de crédito, mas acumularam tantas dívidas que as autoridades bloquearam o seu acesso ao financiamento em 2020.
Desde então, a disponibilidade de crédito encolheu e a demanda por imóveis caiu como resultado da retração econômica e da crise de confiança.
A situação foi agravada pela ex-líder do setor, a imobiliária Evergrande, que estava à beira da falência e afetou a credibilidade de outras empresas.
A Evergrande disse este mês que chegou a um acordo de reestruturação com um grupo de credores internacionais, o que poderia permitir aliviar sua enorme dívida. Segundo a empresa, o plano é "um marco positivo substancial" que "facilitará os esforços da empresa para retomar as operações".
- "Sinal forte" -
"O mercado imobiliário chinês sofreu sua queda mais acentuada no ano passado, com uma queda de 24% nas vendas", disse Rosealea Yao, da Gavekal-Dragonomics, uma empresa de consultoria de Pequim.
Mas depois de um ano sombrio, "o mercado imobiliário chinês deu sinais de estabilização" desde o início de 2023, segundo a Fitch Ratings.
Em março, um estudo em grandes cidades chinesas registrou um aumento significativo nos preços dos imóveis, segundo dados divulgados no sábado (22) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONE).
Das 70 cidades da lista oficial, houve aumento de preços em 64, mais do que os 55 de fevereiro e os 36 de janeiro.
"Este é um forte sinal de que a tão esperada recuperação está finalmente acontecendo", disse à AFP Shehzad Qazi, diretor-gerente da China Beige Book, consultoria que acompanha a economia chinesa.
Mas outros observadores moderaram a perspectiva de longo prazo.
"Podemos ver uma recuperação nos próximos meses, mas a longo prazo, no próximo ano ou no ano seguinte, não acho que veremos uma grande recuperação", afirmou John Lam, que monitora o mercado imobiliário chinês para o banco UBS.
Ele argumentou que o declínio da população da China, uma tendência iniciada em 2022, continuará e afetará a demanda imobiliária.
- "Para viver e não para especular" -
Além disso, "a demanda especulativa não voltou", acrescentou Lam. O governo insiste que a habitação é para viver e "não para especular".
Segundo Qazi, o setor terá "recuperações cíclicas", mas os dias de rápido crescimento "parecem ter acabado".
Para reativar o setor, o governo adotou uma postura mais conciliadora desde novembro, com medidas de apoio direcionadas a corretores com finanças mais sólidas.
Os resultados foram desiguais.
Em março, o número de edifícios novos que começaram a ser construídos caiu 29% na comparação anual, após uma queda de 9,4% em janeiro e fevereiro, segundo dados do ONE.
Essas quedas ocorreram apesar da baixa base comparativa de 2022, quando o mercado chinês ainda estava com problemas.
"Os desenvolvedores continuam cautelosos, priorizando a conclusão de projetos existentes em vez de iniciar novos", disse o economista Larry Hu, do banco de investimentos Macquarie.
A recuperação beneficia especialmente grandes cidades como Pequim e Xangai, que retomaram o ímpeto de 2019, segundo Yao, enquanto o mercado imobiliário de cidades pequenas não mostra "nenhuma melhora".
A.Mykhailo--CPN