- Deputados franceses multiplicam iniciativas para bloquear acordo UE-Mercosul
- Campanha eleitoral dos EUA registra gastos recorde de US$ 15,9 bilhões
- Trabalhadores da Pensilvânia podem decidir eleições nos EUA
- EUA registra em setembro o maior déficit comercial em dois anos
- Governo espanhol anuncia grande pacote de ajuda uma semana após enchentes
- BCB se prepara para aumentar novamente a Selic
- Controversos acampamentos para perder peso são sucesso na China
- Valência ainda busca suas vítimas uma semana após as enchentes
- Sindicato da Boeing aceita acordo e anuncia fim de greve de sete semanas
- Kamala e Trump empatam em comunidade de New Hampshire, primeira urna apurada na eleição
- Trump ameaça impor tarifas de 25% ao México se país não contiver 'ofensiva' de 'criminosos'
- Grevistas da Boeing votarão novo acordo coletivo
- Howard, a 'Harvard negra', é onde Kamala Harris passará a noite da eleição
- Fed se reunirá em meio a clima de incerteza nas eleições presidenciais
- Quincy Jones, gênio da música e do entretenimento, morre aos 91 anos
- Oito membros da Opep+ prorrogam cortes na produção até o fim de dezembro
- Vítimas de Al Fayed contam realidade cotidiana de agressão sexual, ameaças e medo
- Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina
- Governo envia milhares de soldados e policiais às áreas devastadas pelas cheias na Espanha
- Civis ucranianos perto do front se preparam para enfrentar um inverno rigoroso
- COP16 finaliza sem acordo sobre financiamento do plano para salvar a natureza
- Espada moura atribuída a Napoleão é leiloada em Londres
- Populismo extremo ou fascismo? Especialista analisa liderança de Trump
- Kamala e Trump cortejam eleitores latinos a cinco dias das eleições
- Elon Musk usa fortuna para ajudar Trump
- Tensão marca reta final da COP16, em Cali
- Educação na Venezuela: um desafio diante de três milhões de crianças sem aulas
- Kamala e Trump cortejam os latinos a cinco dias das eleições
- Inflação na zona do euro registrou aumento de 2% em outubro
- Inflação nos EUA cai a 2,1% em 12 meses em setembro (PCE)
- ONU alerta para agravamento da fome em Gaza e no Haiti nos próximos meses
- Reino Unido reluta em pagar compensações financeiras a ex-colônias
- Quatro detidos por desabamento de hotel na Argentina
- Greve do transporte contra Milei afeta mais de um milhão de passageiros
- Uefa promete investir 1 bilhão de euros no futebol feminino até 2030
- Economia da zona do euro registra crescimento acima das expectativas no 3º trimestre
- Nova missão com três astronautas chega à estação espacial chinesa
- Corpos são encontrados em inundações na Espanha, diz líder regional
- Missão com tripulantes chineses decola rumo a estação espacial
- Chuvas torrenciais deixam sete desaparecidos na Espanha
- Missão com três tripulantes chineses decola rumo à estação espacial Tiangong
- Banco Mundial prevê queda dos preços das commodities por excesso de oferta de petróleo
- Lançamento de single com participação de Liam Payne é adiado
- Audi planeja encerrar sua produção de carros elétricos em Bruxelas em fevereiro
- Boeing tentará arrecadar quantia maior do que a anunciada, após lançar oferta de ações
- Os abusos sexuais contra menores, um tema delicado e doloroso para a Santa Sé
- Nova missão espacial da China tem a presença da única engenheira espacial do país
- Boeing lança oferta de ações para arrecadar US$ 19 bilhões
- 'Apple Intelligence': IA generativa chega aos dispositivos da Apple
- ONU alerta sobre evolução climática do planeta antes da COP29
Desaceleração da economia americana se confirma no 1º trimestre
A desaceleração da economia dos Estados Unidos se confirmou no primeiro trimestre, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) muito abaixo das expectativas, o primeiro sinal tangível dos efeitos do aumento das taxas da Reserva Federal (Fed) iniciada há um ano para combater a inflação.
Nos primeiros três meses de 2023, o crescimento do PIB ficou em uma projeção anual de 1,1%, de acordo com uma estimativa inicial divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento do Comércio.
Isso representa uma forte desaceleração em relação aos 2,6% registrados no trimestre anterior, mas o número também está bem abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam um crescimento de 2% no trimestre, segundo o consenso do Briefing.com.
"O crescimento do PIB reflete um aumento dos gastos dos consumidores, das despesas públicas e das exportações que compensam a queda do investimento privado e imobiliário", detalhou o departamento no seu comunicado de imprensa, que também destaca que o crescimento sofre o efeito do aumento das importações.
O déficit comercial cresceu nos dois primeiros meses do ano devido ao aumento das importações, especialmente de matérias-primas e produtos farmacêuticos. Os dados de março serão divulgados no final da próxima semana.
Além disso, embora o consumo das famílias tenha se mantido nos primeiros três meses do ano, desacelerou ao longo dos meses, chegando a cair 1% em março, enquanto a confiança do consumidor também recuou.
Embora a inflação tenha desacelerado a ponto de atingir 5% ao ano em março, o menor nível em quase dois anos, ainda é muito alta e pesa no poder de compra.
- Risco de inflação generalizada -
As famílias também devem enfrentar o aumento dos custos dos empréstimos, que cresceram de forma constante ao longo do ano, acompanhando os aumentos das taxas do Fed.
Essas taxas de juros estão agora entre 4,75% e 5%, as mais altas desde 2007, e devem continuar subindo até que a inflação volte a 2%, a meta estabelecida pelo banco central americano.
"Nossos dados nos levam a acreditar que o aperto monetário e as recentes tensões no sistema bancário levarão a uma recessão leve, embora mais forte do que prevíamos até agora", destacou Ryan Sweet, economista-chefe da Oxford Economics.
A maioria dos analistas prevê um final de ano mais difícil para os Estados Unidos, com crescimento que deve ser fraco, até negativo, nos próximos trimestres, principalmente devido ao aperto nas condições de financiamento.
O Fed vai se reunir na próxima semana para decidir se volta a aumentar ou não as suas taxas, enquanto o mercado espera um aumento moderado de cerca de 0,25 ponto percentual.
A divulgação na sexta-feira do índice de inflação PCE, que é o que o Fed acompanha, deve dar uma indicação do rumo que o banco central tomará.
O medo do Fed é ver a materialização do risco de inflação "generalizado na economia", alertou uma de suas responsáveis, Lisa Cook, em 21 de abril, ao destacar que, embora as diferentes medidas de inflação "recuem de seus máximos, elas permanecem altas, sugerindo que a inflação se generalizou na economia".
"A grande questão é se a inflação continuará em seu caminho descendente em direção à nossa meta de 2% e com qual rapidez" fará isso, acrescentou.
M.P.Jacobs--CPN