- Biden e Xi se reúnem antes do temido retorno de Trump
- China estuda resistência de tijolos no espaço para construir base na Lua
- EUA e China abrem cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump
- Executivos do petróleo marcam presença na COP29 e ONGs denunciam lobistas
- Dominicano Juan Luis Guerra é o grande vencedor do Grammy Latino
- Nova York instalará pedágio em Manhattan antes da posse de Trump
- Independência dos bancos centrais é fundamental para a economia, ressalta governadora do Fed
- UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência
- Irã diz que quer esclarecer 'dúvidas e ambiguidades' sobre o seu programa nuclear
- A luta contra a fome no Lula 3, entre avanços e desafios
- Biden e Xi chegam a Lima para cúpula sob a sombra do retorno de Trump
- OCDE: fluxo de migrantes atinge recorde em 2023
- Argentina retira delegação da COP29
- França utiliza todos os recursos para bloquear acordo UE-Mercosul, diz ministro
- Banco Mundial incentiva América Latina a superar 'século perdido'
- Misterioso colar de diamantes é arrematado por US$ 4,8 milhões em leilão na Suíça
- França se mobiliza contra acordo UE-Mercosul
- América Latina liga o alerta devido à expansão de lojas online chinesas de baixo custo
- COP29: Marina Silva diz que 'presentes de Deus' energéticos devem ser consumidos com moderação
- Negociações sobre as finanças do clima começam na COP29 após novo alerta dos cientistas
- Adolescentes europeus se sentem menos apoiados e mais pressionados, diz OMS
- Reis da Espanha vão voltar a Valência após primera visita tensa
- Inflação na Argentina fica em 2,7% em outubro e chega a 193% em um ano
- Apec realiza cúpula no Peru sob a sombra do protecionismo de Trump
- Trump opta por falcões para seu futuro governo
- Trinta países preparam as primeiras normas climáticas para empresas
- Boeing faz acordo para evitar julgamento civil por acidente de MAX da Ethiopian
- Nova Zelândia oferece desculpas históricas a sobreviventes de abuso estatal
- Bitcoin dispara e ultrapassa os 87 mil dólares
- Trump nomeia colaboradores fiéis para cargos-chave
- COP29 aprova regras para mercados de carbono após sessão de abertura difícil
- Nicarágua concede nova licença para exploração mineral a empresa chinesa
- Bitcoin dispara após eleição de Trump
- Negociações tensas marcam primeiro dia da COP29
- Megaporto de Chancay, a nova entrada da China na América Latina
- COP29 começa com tensão sobre as finanças do clima após eleição de Trump
- COP29 começa com apelo por cooperação mundial a favor do clima após eleição de Trump
- COP29 começa em Baku com apelo por cooperação mundial a favor do clima após eleição de Trump
- Taylor Swift conquista quatro prêmios no MTV Europe Music Awards
- Agricultores estão preocupados com perspectiva de aumento de tarifas em novo governo Trump
- Volta de Trump pode afetar independência do Fed
- Espanha nega entrada de contêiner suspeito de levar armas para Israel
- Havana recupera lentamente a energia após apagão total depois de passagem de furacão
- Alemanha em crise comemora 35 anos da queda do Muro de Berlim
- Brasil aumenta meta de redução de gases de efeito estufa até 2035
- Os indicados às principais categorias do Grammy 2025; Anitta é a única representante brasileira
- Beyoncé lidera corrida ao Grammy com 11 indicações; Anitta é única representante brasileira
- Polícia de Londres pede a órgão supervisor que examine queixas do caso Al-Fayed
- Argentina debate adoção das SAFs, já vigentes no Brasil e em países da A. Latina
- Princesa Catherine participará de cerimônias em homenagem aos soldados britânicos neste fim de semana
Banco Central Europeu comemora 25 anos em guerra contra a inflação
Em plena guerra contra a inflação, o Banco Central Europeu (BCE) comemora, nesta quarta-feira (24), seu primeiro quarto de século, um período marcado por crises, que obrigaram a instituição a aumentar seu campo de ação.
Cerca de 200 convidados são aguardados esta noite na torre de vidro e aço do BCE, às margens do rio Main, em Frankfurt.
No programa da noite, estão previstos música de Debussy e um bolo de aniversário, cortado pela presidente do banco, Christine Lagarde, e dois de seus antecessores, Jean-Claude Trichet e Mario Draghi.
A festa acontece, no entanto, enquanto a inflação na zona do euro atinge um nível recorde, levando em conta que a instituição, criada em 1º de junho de 1998, tem como missão principal controlá-la dentro do possível a um nível próximo de 2%.
A inflação atingiu 7% em abril, impulsionada pelos preços da energia e dos produtos importados.
"Garantiremos o retorno da inflação para o nosso objetivo", assegurou Lagarde, nesta quarta, à imprensa europeia.
A inflação anual foi de 2,05%, em média, nos últimos 25 anos, durante os quais nove países entraram na zona do euro, que chegou, assim a 20 membros.
Além disso, o BCE assume, agora, a supervisão dos grandes bancos europeus e o euro é a segunda moeda mundial, atrás do dólar.
- Crises existenciais -
Apesar da boa qualificação, o BCE também passou por momentos difíceis.
Precisou atravessar várias tempestades, como a ameaça de ver o euro implodir na década de 2010, devido à crise das dívidas públicas.
A uma longa fase de inflação estável, seguiu-se uma forte aceleração da alta dos preços, devido à guerra na Ucrânia.
Pensando que seria um fenômeno passageiro, o BCE a princípio esperou antes de elevar as taxas básicas de juros a um nível inédito de 3,75 pontos percentuais desde julho, correndo o risco de afetar um crescimento que já era frágil.
Os juros serão "levados a níveis suficientemente restritivos", o que será mantido "pelo tempo que for necessário" para que a inflação retorne "o mais rapidamente possível" à meta de 2%, acrescentou Lagarde.
As dificuldades enfrentadas pela zona do euro fizeram com que o arsenal monetário do BCE se estendesse para além da arma clássica das taxas de juros: programas de compra de dívidas públicas e privadas, flertando com a proibição que tem de financiar os países, e ondas de empréstimos gigantescos aos bancos.
A instituição também cometeu erros terríveis. Em 2011, Jean-Claude Trichet elevou os juros quando uma crise estava em gestação. Seu sucessor, Mario Draghi, corrigiu a tendência desde que assumiu o cargo e ganhou o apelido de "Super Mario", salvador da zona do euro.
Mas a gestão solitária do italiano acabou por gerar uma desavença no conselho de governadores, onde trabalham os chefes dos bancos centrais nacionais, que têm ideias divergentes.
- Euro digital -
Christine Lagarde ajudou a silenciar as vozes discordantes.
"Em um mundo instável, o BCE tem garantido e continuará fornecendo uma ancoragem confiável de estabilidade", escreveu a ex-diretora do FMI.
"Em cada crise pela qual passou, o BCE soube inovar e se adaptar, e é isso que deve ser lembrado antes de se destacar os erros ou as tensões internas", disse Frederik Ducrozet, economista-chefe da Pictet Wealth Management.
Atualmente, o BCE emprega 4.200 pessoas, ou seja, dez vezes mais do que em 1999, e seu mandato continua evoluindo, ao querer dar um toque "verde" à política monetária frente ao imperativo do combate às mudanças climáticas.
Com relação ao euro, usado por cerca de 350 milhões de europeus em 20 países, a moeda "sobreviverá por muitos anos mais no futuro", garantiu Lagarde.
A moeda também vai se transformar: o euro digital, como novo meio de pagamento em resposta ao 'boom' das criptomoedas, poderá ser lançado "em três ou quatro anos", afirmou, nesta quarta, Fabio Panetta, membro da diretoria do BCE, em entrevista ao jornal francês Les Echos.
A.Agostinelli--CPN