
-
Premier britânico viaja a Washington para tentar aproximar Trump e Europa
-
Vídeo falso de Trump chupando os dedos dos pés de Musk gera investigação
-
Galatasaray acusa Mourinho de 'comentários racistas' após clássico
-
Tesla lança na China funções avançadas de direção autônoma
-
SpaceX prepara para sexta-feira novo voo de teste do Starship
-
Starbucks vai cortar 1.100 empregos devido a queda nas vendas
-
Sheinbaum espera chegar a acordo com Trump sobre tarifas na sexta-feira
-
Apple anuncia investimentos de US$ 500 bi nos EUA em quatro anos
-
Ex-cirurgião francês admite 'grande maioria dos fatos' em julgamento por estupros contra pacientes
-
Tarifas de Trump abalam centro industrial da China
-
IA abre novas opções para a moda e para os modelos
-
Chefe da ONU diz que retrocessos na verificação de informações abrem a porta para mais ódio
-
Favorito ao Oscar, 'Anora' reflete fielmente o trabalho sexual
-
Grupo chinês Alibaba anuncia investimento de mais de US$ 50 bilhões em IA
-
Explosão de granada do período da guerra civil no Camboja mata duas crianças
-
Milei se reúne com Trump e aceita reciprocidade de tarifas
-
Milei aprova reciprocidade de tarifas defendida por Trump
-
Gisèle Pelicot incluída entre as mulheres do ano da revista Time
-
Algas tingem praias da Argentina de vermelho
-
Cuba liga primeiro parque fotovoltaico para combater escassez elétrica
-
Como um mosteiro 'esquecido' no norte dos EUA inspirou 'O Brutalista'
-
Professores na Venezuela: aprender a viver com salário pequeno
-
Mecanismo financeiro vinculado à crise do 'subprime' retorna à Europa
-
Meteorito revela a evolução inicial de Marte
-
Amazon assume controle criativo da franquia James Bond
-
Usuários semanais da OpenAI, criadora do ChatGPT, sobem 33% e chegam a 400 milhões
-
Reciprocidade de tarifas entre EUA e UE 'deve beneficiar ambos', diz comissário europeu
-
África do Sul inicia reunião de ministros do G20 com apelo ao 'multilateralismo'
-
Netflix anuncia investimento de US$ 1 bilhão no México
-
Polêmica na França pelo cancelamento de concessão de TV
-
Rubiales é condenado a pagar 10.800 euros por beijo forçado em Jenni Hermoso
-
Coppelia, a 'meca' do sorvete em Cuba que desafia a crise e a oferta privada
-
Detox digital nas noites londrinas sem celular
-
Trem colide com grupo de elefantes e descarrila no Sri Lanka
-
Reach garante investimento para acelerar sua expansão e impulsionar o crescimento de empresas comerciais
-
Colômbia fecha postos de gasolina na fronteira com Venezuela por suspeitas de desvio para tráfico
-
UE apresenta sua 'visão' para a agricultura, com normas mais severas para importação de alimentos
-
Conservadores alemães lideram pesquisas em campanha eleitoral ofuscada pela extrema direita
-
Howard Lutnick é confirmado como secretário de Comércio americano
-
Trump se mantém firme em veto à AP por 'Golfo da América'
-
Risco de asteroide YR4 colidir com a Terra sobe para 3,1%
-
Morre Marian Turski, presidente do Comitê Internacional de Auschwitz
-
No que consiste o escândalo de criptomoedas que envolve Milei e choca a Argentina?
-
Cientistas realizam feito na França em experimento para desenvolver fusão nuclear
-
Exoplaneta tem atmosfera mapeada em 3D
-
O apetite voraz da China pelos portos
-
UE mantém o Panamá em sua lista de paraísos fiscais
-
Chaves para entender a queda da popularidade de Lula
-
Ameaças de Trump tornam mais urgente reforma econômica da UE, diz ex-premiê italiano
-
Afastado da vida pública, príncipe Andrew completa 65 anos

Nicarágua bloqueia negociação de declaração final da cúpula UE-Celac
As negociações entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para chegar a uma declaração final na cúpula de Bruxelas foram bloqueadas nesta terça-feira (18) pela resistência da Nicarágua em aceitar uma menção à Ucrânia no texto.
"Todos os membros da Celac estão alinhados, exceto a Nicarágua", declarou o presidente francês Emmanuel Macron nesta terça-feira.
O bloco europeu insiste em incluir no texto final uma menção à Ucrânia, que enfrenta uma invasão russa desde fevereiro de 2022.
"Para dizer o mínimo, a Nicarágua reluta em assinar o texto", disse Macron.
O impasse das negociações sobre uma fórmula de consenso no segundo e último dia do encontro destacou o desafio de reunir posições comuns entre a UE, um bloco altamente institucionalizado, e um foro heterogêneo de 33 países como a Celac.
Essa disputa ofuscou uma cúpula pensada como uma oportunidade para revitalizar os laços e deixou em segundo plano um importante anúncio de investimentos do bloco europeu, além de um encontro arquitetado pela França entre o governo venezuelano e a oposição, e debates comerciais e desafios como a mudança climática.
Também prejudicou um debate promovido pelos países caribenhos sobre as reparações por séculos de colonialismo e escravidão infligidos pelas potências europeias.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, pediu a divulgação da declaração final, durante seu discurso perante a sessão plenária dos países, que ocorreu a portas fechadas, mas cujo vídeo vazou para a imprensa chilena.
"Neste lugar, a situação na Ucrânia está em debate. Acho importante que, na América Latina, digamos claramente: o que está acontecendo na Ucrânia é uma guerra inaceitável de agressão imperial", disse Boric.
As discrepâncias em torno da questão da Ucrânia e qual é a solução para o conflito ficaram evidentes nos discursos do primeiro dia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou na segunda-feira sua posição de que o Brasil apoia "uma paz negociada".
"Recorrer a sanções e bloqueios sem o amparo do direito internacional serve apenas para penalizar as populações mais vulneráveis", ressaltou Lula, referindo-se a medidas adotadas por várias potências, incluindo a UE.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, destacou que "não se deve permitir que a Rússia vença" porque isso "será uma receita para o desastre do multilateralismo".
- Reunião entre governo e oposição da Venezuela -
À margem do encontro de cúpula, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e o líder opositor Gerardo Blyde se reuniram na segunda-feira com os presidentes da França, Argentina, Brasil e Colômbia, para discutir uma fórmula para que as eleições presidenciais do próximo ano sejam reconhecidas pela comunidade internacional.
A reunião convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, teve a participação de Lula, do colombiano Gustavo Petro e do argentino Alberto Fernández, além do chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.
De acordo com Borrell, a discussão centrou-se em como "promover eleições de forma inclusiva, eleições livres que possam ser reconhecidas pela comunidade internacional".
Na semana passada, o principal negociador do governo e presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, descartou o envio de uma delegação eleitoral da UE para as eleições de 2024, depois que o bloco europeu expressou "preocupação" com a inabilitação da pré-candidata opositora María Corina Machado.
- Associação com o Chile -
Neste cenário, a UE tentou estabelecer uma aproximação com o anúncio na segunda-feira de um plano de investimento de 45 bilhões de euros (50,5 bilhões de dólares, 242,44 bilhões de reais) por meio do programa Global Gateway.
Com o programa de investimentos, a UE pretende exercer um contrapeso à presença cada vez mais intensa da China na América Latina.
No âmbito dos objetivos de aproximação estratégica, UE e Chile assinaram um memorando de entendimento para uma associação estratégica na cadeia de valor das matérias-primas, com as atenções voltadas para o desenvolvimento da exploração do lítio, vital para a transição energética.
A expectativa inicial do bloco europeu era de que a cúpula fosse um momento para a assinatura do acordo com o Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai), travado após uma série de negociações iniciadas há mais de duas décadas.
O desmatamento e as questões ambientais são obstáculos para um acordo, mas a presidente da Comissão Europeia e Sánchez destacaram que esperam o fim das negociações no segundo semestre do ano.
L.K.Baumgartner--CPN