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Mortos em incêndio se aproximam dos cem no Havaí, onde revolta aumenta
O número de mortos no incêndio no Havaí, o mais mortal registrado em mais de um século nos Estados Unidos, pode chegar a cem neste domingo (13), segundo as autoridades, em meio às críticas crescentes contra a gestão da crise.
Autoridades informaram que há 93 mortos confirmados, mas alertaram que o número pode aumentar à medida que as equipes de resgate com cães treinados realizam o sombrio trabalho de buscas em meio a casas e veículos carbonizados.
Lahaina, cidade costeira da ilha de Mauí, foi quase totalmente destruída pelo incêndio devastador, que arrasou a localidade nas primeiras horas da quarta-feira, enquanto os sobreviventes denunciam que não receberam qualquer aviso.
Consultada sobre a razão pela qual as sirenes da ilha não soaram, a senadora pelo Havaí, a democrata Mazie Hirono, respondeu neste domingo que aguardaria os resultados da investigação anunciada pela procuradora-geral do estado, Anne Lopez.
"Não vou dar nenhuma desculpa para esta tragédia", disse Hirono ao quadro "State of the Union", da emissora CNN.
"No que me diz respeito, estamos concentrados na necessidade de resgate e, tristemente, na localização de mais corpos", acrescentou.
O fogo impactou ou destruiu mais de 2.200 estruturas em Lahaina. Oficialmente, as perdas são estimadas em 5,5 bilhões de dólares (aproximadamente 27 bilhões de reais, na cotação atual), sem contar os milhares de pessoas que perderam suas casas.
"Os restos que estamos encontrando são de um incêndio que fundiu o metal", disse John Pelletier, chefe da polícia de Mauí.
Os corpos resgatados são difíceis de identificar, explicou o policial. Apenas dois puderam ser identificados. Por esta razão, pediu-se que os familiares das pessoas desaparecidas se submetam a testes de DNA.
"Avançamos tão rápido quanto podemos. Mas para que saibam, 3% - isto é o que foi rastreado com os cães", explicou Pelletier.
- Dúvidas sobre o sistema de alerta -
O balanço de vítimas fatais supera o do Camp Fire, ocorrido em 2018, na Califórnia, que praticamente apagou do mapa a cidadezinha de Paradise, e matou 86 pessoas.
Surgem perguntas sobre quão preparadas as autoridades estavam para a catástrofe, apesar da exposição da ilha a perigos naturais como tsunamis, terremotos e tempestades violentas.
Em seu plano de gestão de emergências do ano passado, o estado do Havaí descreveu o risco de incêndios florestais afetarem a população como "baixo".
No entanto, os mecanismos de alerta destinados a proteger os cidadãos em caso de desastre parecem não ter funcionado.
Mauí sofreu várias interrupções de energia durante a crise, impedindo que muitos moradores recebessem alertas por meio de seus telefones celulares.
Nenhuma sirene de emergência funcionou e muitos moradores de Lahaina disseram que souberam do incêndio ao ver os vizinhos correndo pelas ruas ou quando eles mesmos viram o fogo.
"A montanha atrás de nós pegou fogo e ninguém nos avisou!", reclamou Vilma Reed, de 63 anos.
Reed, que teve a casa destruída, disse que ela e a família fugiram das chamas com a roupa do corpo e agora dependem de doações.
"Esta é a minha casa agora", relatou a mulher, apontando para o carro, no qual dormiram ela, a filha, seu neto e dois gatos.
A polícia de Mauí disse que não será permitida a entrada a Lahaina enquanto forem realizadas evacuações de segurança e enquanto as buscas continuarem, inclusive para para aqueles que puderem provar que são residentes.
Vários moradores aguardaram por várias horas este sábado para, por fim, ter acesso ao local para procurar seus entes queridos ou animais de estimação perdidos, mas a polícia alertou para o risco de multas ou inclusive a prisão.
Perguntada sobre a revolta dos moradores com a resposta das autoridades, Hirono disse à CNN entender a frustração das pessoas porque este é "um momento de comoção e perda".
Este desastre ocorre no Havaí depois que a América do Norte sofreu vários fenômenos climáticos extremos durante o verão, de incêndios recorde no Canadá e uma extensa onda de calor, que castigou o sudeste dos Estados Unidos e o México.
A Europa e algumas partes da Ásia também sofreram ondas de calor, inundações e enormes incêndios alimentados pelas mudanças climáticas.
A.Agostinelli--CPN