- Inflação na zona do euro fica abaixo de 2% pela primeira vez desde 2021
- Incêndio em ônibus escolar deixa vários mortos na Tailândia
- Trabalhadores dos principais portos dos Estados Unidos iniciam greve
- Google vai investir US$ 1 bilhão em infraestrutura digital na Tailândia
- Maduro pede que 200.000 professores voltem às salas de aula em meio a escassez na Venezuela
- Furacão Helene e seus mais de 100 mortos viram tema da campanha eleitoral nos EUA
- Presidente do Banco Central Europeu crê que inflação voltará a 2% na zona do euro
- Medidas para estimular o setor imobiliário impulsionam mercados de ações na China
- Missão da SpaceX para resgatar astronautas presos na Estação Internacional chega à ISS
- Kris Kristofferson, ator e estrela da música country, morre aos 88 anos
- Ator Damian Lewis incorpora um pastor para perpetuar uma tradição medieval britânica
- Claudia Sheinbaum assume a presidência de um México que enfrenta grandes desafios
- Inundações no Nepal deixam mais de 140 mortos
- Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS
- Naufrágio nas Ilhas Canárias mata nove migrantes e deixa 48 desaparecidos
- Kamala promete reforma migratória, em primeira visita eleitoral à fronteira
- Moody's reduz nota de crédito de Israel por aumento de 'riscos geopolíticos'
- Kamala vai à fronteira com o México para somar pontos sobre migração
- O que os universitários argentinos pedem ao governo Milei?
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, famosa por 'Harry Potter' e 'Downton Abbey'
- Inflação volta a desacelerar em agosto nos EUA, às vésperas das presidenciais
- Cruzeiro de luxo bloqueado em Belfast há meses finalmente vai iniciar sua volta ao mundo
- Loewe convida mulheres a voar em vestidos flutuantes, Miyake as embrulha em papel
- O consentimento no centro do julgamento por estupros na França
- Uefa sanciona Barça por cartaz com referência a saudação nazista
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, vencedora de dois Oscar
- Escassez de água esgota a paciência dos cubanos em meio à crise
- Sobe para 60 o número de acusações de agressão sexual contra o falecido magnata Al Fayed
- Futebol brasileiro apresenta a primeira Taça dos Povos Indígenas
- Pobreza dispara e atinge metade da população da Argentina
- Helene se torna 'perigoso furacão' de categoria 3 ao se aproximar da Flórida
- X afirma que cumpriu exigências judiciais e pede desbloqueio no Brasil
- Naufrágio de barcaça petrolífera deixa dois mortos e quatro desaparecidos na Venezuela
- 'Brecha cambial', um velho fantasma que assombra a Venezuela pós-eleitoral
- Colômbia desiste de renegociar dívida de US$ 5,4 bilhões com o FMI
- 'Social Studies', uma visão íntima da vida digital da Geração Z
- Diretor-geral da Harrods denuncia 'cultura tóxica' durante gestão de Al Fayed
- John se torna um furacão novamente na costa do Pacífico do México
- Missão PLATO partirá em 2026 em busca de terras habitáveis em outros planetas
- China admite que sua economia enfrenta 'novos problemas'
- Meta inclui vozes célebres em chatbot de IA e apresenta óculos de realidade aumentada
- Sem seu mentor, Dries Van Noten mantém o sarrafo alto nas passarelas de Paris
- Google aciona Microsoft na Comissão Europeia por suposto monopólio da nuvem
- Costas-Gravas é uma das principais atrações de San Sebastián nesta quarta-feira
- Hollywood é mais útil para Kamala por seu dinheiro do que pelo apoio, dizem especialistas
- Google denuncia Microsoft à Comissão Europeia por suposto monopólio da nuvem
- A tarefa 'quixotesca' de um homem para tornar mais verde a cinzenta São Paulo
- Melania Trump sai do silêncio para promover sua autobiografia
- Espanha se recusa a participar da posse de Sheinbaum no México devido à exclusão do rei
- Incêndios florestais deixam Quito em 'situação crítica'
EUA sanciona empresas de transporte que facilitam 'migração irregular'
Os Estados Unidos vão restringir vistos para proprietários e diretores de empresas de voos charter, transporte terrestre e marítimo que facilitem a "migração irregular", uma nova política anunciada a menos de nove meses para as eleições presidenciais de novembro.
A questão da imigração é uma das preocupações dos eleitores norte-americanos, e o presidente democrata Joe Biden, candidato à reeleição, tenta promover o que chama de uma imigração "ordenada".
Os republicanos o acusam de não estar fazendo o suficiente nesse sentido.
Em janeiro, as autoridades americanas interceptaram 124.220 migrantes e solicitantes de asilo na fronteira com o México, metade do número de dezembro, mas ainda considerado alto pelos conservadores.
O governo norte-americano tem denunciado há anos a exploração de migrantes, muitos deles latino-americanos pobres, por traficantes que cobram somas exorbitantes e os expõem a perigos.
Diante dessa situação, o Departamento de Estado anunciou uma nova política nesta quarta-feira.
Washington vai restringir vistos para "proprietários, executivos e altos funcionários de empresas de voos charter e transporte terrestre e marítimo que oferecem serviços de transporte destinados principalmente a pessoas que pretendem migrar irregularmente para os Estados Unidos", disse o porta-voz Matthew Miller em comunicado.
Essa medida visa punir aqueles que "se aproveitam dos migrantes vulneráveis e facilitam a migração irregular em todo o mundo e em direção aos Estados Unidos", acrescentou.
- Análise individual dos casos -
"Ninguém deve se aproveitar de migrantes vulneráveis: nem traficantes de pessoas, nem empresas privadas, nem funcionários públicos, nem governos", insistiu Miller.
Essa política é resultado do trabalho com "parceiros em toda a região", disse Eric Jacobstein, subsecretário adjunto de Estado, em coletiva de imprensa.
As decisões serão tomadas caso a caso.
"A maioria dos voos charter de Cuba [...] para Manágua não são para turismo, são pessoas com a intenção de migrar irregularmente para os Estados Unidos, então estamos avaliando cada empresa" de transporte, disse Jacobstein.
Em novembro, Washington já havia restringido vistos para empresas que operam voos charter para a Nicarágua com migrantes em situação irregular. Agora, a restrição será aplicada também ao transporte terrestre e marítimo, mas apenas para estrangeiros.
Os EUA reiteraram mais uma vez que muitas vezes os migrantes correm riscos em vão.
Desde 12 de maio do ano passado, o Departamento de Segurança Interna (DHS) expulsou "mais de 550.000 indivíduos que estavam na fronteira com o México, incluindo mais de 90.000 membros de famílias", detalhou Blas Núñez-Neto, subsecretário do DHS, durante a coletiva de imprensa.
"Esses números são recordes", ressaltou.
Em maio, o governo suspendeu uma norma de saúde que permitia bloquear na fronteira quase todos os migrantes que chegavam sem a documentação necessária para entrar.
Para contrabalançar a suspensão, foram introduzidas "vias legais", como agendar uma consulta através de um aplicativo de celular (CBP One), realizar os trâmites nos países pelos quais passam ou recorrer a permissões humanitárias e de reunificação familiar.
"Mais de 357.000" cidadãos de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela entraram nos EUA através dos programas humanitários para esses países, especificou Núñez-Neto. E mais de 459.000 pessoas conseguiram isso através do aplicativo de celular.
A capacidade de manobra é limitada, por isso o Executivo insiste em pedir ao Congresso a adoção de um projeto de lei de reforma migratória bloqueado pelos republicanos, que o consideram muito fraco.
Sob pressão do ex-presidente Donald Trump, favorito à indicação presidencial republicana, os congressistas conservadores optaram por interromper qualquer reforma na fronteira até depois das eleições.
H.Cho--CPN