- Ciência argentina 'está à beira do colapso' devido aos cortes de financiamento de Milei
- Indignação no Nepal por atraso nos socorros após inundações que deixaram 255 mortos
- Inflação na zona do euro fica abaixo de 2% pela primeira vez desde 2021
- Incêndio em ônibus escolar deixa vários mortos na Tailândia
- Trabalhadores dos principais portos dos Estados Unidos iniciam greve
- Google vai investir US$ 1 bilhão em infraestrutura digital na Tailândia
- Maduro pede que 200.000 professores voltem às salas de aula em meio a escassez na Venezuela
- Furacão Helene e seus mais de 100 mortos viram tema da campanha eleitoral nos EUA
- Presidente do Banco Central Europeu crê que inflação voltará a 2% na zona do euro
- Medidas para estimular o setor imobiliário impulsionam mercados de ações na China
- Missão da SpaceX para resgatar astronautas presos na Estação Internacional chega à ISS
- Kris Kristofferson, ator e estrela da música country, morre aos 88 anos
- Ator Damian Lewis incorpora um pastor para perpetuar uma tradição medieval britânica
- Claudia Sheinbaum assume a presidência de um México que enfrenta grandes desafios
- Inundações no Nepal deixam mais de 140 mortos
- Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS
- Naufrágio nas Ilhas Canárias mata nove migrantes e deixa 48 desaparecidos
- Kamala promete reforma migratória, em primeira visita eleitoral à fronteira
- Moody's reduz nota de crédito de Israel por aumento de 'riscos geopolíticos'
- Kamala vai à fronteira com o México para somar pontos sobre migração
- O que os universitários argentinos pedem ao governo Milei?
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, famosa por 'Harry Potter' e 'Downton Abbey'
- Inflação volta a desacelerar em agosto nos EUA, às vésperas das presidenciais
- Cruzeiro de luxo bloqueado em Belfast há meses finalmente vai iniciar sua volta ao mundo
- Loewe convida mulheres a voar em vestidos flutuantes, Miyake as embrulha em papel
- O consentimento no centro do julgamento por estupros na França
- Uefa sanciona Barça por cartaz com referência a saudação nazista
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, vencedora de dois Oscar
- Escassez de água esgota a paciência dos cubanos em meio à crise
- Sobe para 60 o número de acusações de agressão sexual contra o falecido magnata Al Fayed
- Futebol brasileiro apresenta a primeira Taça dos Povos Indígenas
- Pobreza dispara e atinge metade da população da Argentina
- Helene se torna 'perigoso furacão' de categoria 3 ao se aproximar da Flórida
- X afirma que cumpriu exigências judiciais e pede desbloqueio no Brasil
- Naufrágio de barcaça petrolífera deixa dois mortos e quatro desaparecidos na Venezuela
- 'Brecha cambial', um velho fantasma que assombra a Venezuela pós-eleitoral
- Colômbia desiste de renegociar dívida de US$ 5,4 bilhões com o FMI
- 'Social Studies', uma visão íntima da vida digital da Geração Z
- Diretor-geral da Harrods denuncia 'cultura tóxica' durante gestão de Al Fayed
- John se torna um furacão novamente na costa do Pacífico do México
- Missão PLATO partirá em 2026 em busca de terras habitáveis em outros planetas
- China admite que sua economia enfrenta 'novos problemas'
- Meta inclui vozes célebres em chatbot de IA e apresenta óculos de realidade aumentada
- Sem seu mentor, Dries Van Noten mantém o sarrafo alto nas passarelas de Paris
- Google aciona Microsoft na Comissão Europeia por suposto monopólio da nuvem
- Costas-Gravas é uma das principais atrações de San Sebastián nesta quarta-feira
- Hollywood é mais útil para Kamala por seu dinheiro do que pelo apoio, dizem especialistas
- Google denuncia Microsoft à Comissão Europeia por suposto monopólio da nuvem
- A tarefa 'quixotesca' de um homem para tornar mais verde a cinzenta São Paulo
- Melania Trump sai do silêncio para promover sua autobiografia
Por que as grandes bolsas mundiais estão batendo recorde atrás de recorde?
Os grandes mercados de ações começaram o ano registrando novos máximos históricos, impulsionados pelo bom desempenho das empresas, o entusiasmo com a inteligência artificial e as expectativas de que os bancos centrais cortem as taxas de juros.
Esses recordes geram dúvidas, já que muitas grandes economias dão sinais de fraqueza.
- Quais são os principais recordes? -
O índice MSCI World, que mede o desempenho de 1.500 empresas em 23 países desenvolvidos, alcançou em 7 de fevereiro um recorde que remontava ao final de 2022.
Nos Estados Unidos, o S&P 500, marcador mais representativo da bolsa, rompeu o nível simbólico dos 5.000 pontos em 9 de fevereiro.
Na América Latina, a praça do México atingiu um máximo histórico no início de fevereiro sobre a cota das 57.000 unidades, e a bolsa de São Paulo opera logo abaixo dos 130.000 pontos, perto do recorde registrado em dezembro.
Essa boa fase também é sentida na Europa, onde o CAC 40 da bolsa de Paris se aproxima dos 8.000 pontos e o DAX de Frankfurt e o índice europeu Stoxx 600 marcam novos máximos desde 22 de fevereiro.
Na Ásia, o principal indicador da bolsa de Tóquio subiu a um nível que não alcançava em 35 anos.
Uma exceção são os mercados chineses. Tanto Hong Kong quanto Xangai estão longe de seus máximos.
- Quais são os motivos? -
Essa alta do mercado ocorreu em duas etapas. No final de outubro, um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central) dos Estados Unidos, Jerome Powell, delineou a possibilidade de uma queda nas taxas de juros, que gerou um aumento nas bolsas.
Os recordes anteriores remontavam a janeiro de 2022, antes do início do ciclo de altas dos juros pelos grandes bancos centrais para combater a inflação persistente.
Após esse impulso, os mercados voltaram a subir em fevereiro, impulsionados pelos resultados das empresas que impressionaram os investidores.
Empresas de tecnologia como Meta e Nvidia, em especial, vêm registrando há vários meses uma espetacular tendência de alta, com a Nvidia se destacando no setor de inteligência artificial.
- Será uma bolha? -
Essa ascendente gera temores pelas reminiscências de altas vertiginosas no passado que terminaram com a explosão de uma bolha.
Muitos comparam o entusiasmo gerado pela inteligência artificial com o frenesi que os mercados registraram antes da explosão da bolha das "pontocom" na década de 2000.
Além disso, esse aumento coincide com um momento em que o crescimento econômico na Europa é fraco e os Estados Unidos passaram a maior parte de 2023 ameaçados pelo medo de uma recessão que nunca se concretizou.
"A atual escalada é quase sem precedentes", pois o S&P 500 avançou em 15 das últimas 17 semanas, apontou Henry Allen, do Deutsche Bank.
O especialista observou que a progressão se concentra em poucas empresas, especialmente as tecnológicas americanas.
Essa situação torna o mercado muito vulnerável a possíveis quedas, como o colapso dos preços de suas ações registrado em 2022 pela Nvidia (-50%), situação que também afetou Facebook (-64%), Apple (-26%) e Amazon (-49%).
Allen sugeriu que se a inflação persistir, os investidores podem enfrentar problemas, já que se os preços continuarem subindo, os bancos centrais podem manter as taxas em um nível alto por vários meses.
O fato de os mercados de ações oscilarem perto de suas máximas não significa que uma queda seja iminente, pois entre 2014 e 2024, apenas 2023 não registrou um novo recorde no índice S&P 500, destacaram os analistas da companhia de investimentos Morningstar.
M.P.Jacobs--CPN