- Papa abre novo ciclo de debates sobre o futuro da Igreja Católica
- Patagônia chilena e argentina verão 'anel de luz' devido ao eclipse solar
- TotalEnergies anuncia investimentos de US$ 10,5 bi no Suriname
- X afirma que vai pagar multas e Moraes ordena desbloqueio financeiro
- Natal na Venezuela? Uma 'chacota miserável', reclamam aposentados
- Chanel revisita clássicos e Louis Vuitton lança orgia de cores em Paris
- Greve em portos dos EUA se inicia com consequências para o comércio
- Incêndio em ônibus escolar deixa pelo menos 23 mortos na Tailândia
- Astrônomos descobrem pequeno exoplaneta orbitando estrela próxima ao Sistema Solar
- Chanel volta a desfilar no Grand Palais, antes de anunciar novo diretor artístico
- Ciência argentina 'está à beira do colapso' devido aos cortes de financiamento de Milei
- Indignação no Nepal por atraso nos socorros após inundações que deixaram 255 mortos
- Inflação na zona do euro fica abaixo de 2% pela primeira vez desde 2021
- Incêndio em ônibus escolar deixa vários mortos na Tailândia
- Trabalhadores dos principais portos dos Estados Unidos iniciam greve
- Google vai investir US$ 1 bilhão em infraestrutura digital na Tailândia
- Maduro pede que 200.000 professores voltem às salas de aula em meio a escassez na Venezuela
- Furacão Helene e seus mais de 100 mortos viram tema da campanha eleitoral nos EUA
- Presidente do Banco Central Europeu crê que inflação voltará a 2% na zona do euro
- Medidas para estimular o setor imobiliário impulsionam mercados de ações na China
- Missão da SpaceX para resgatar astronautas presos na Estação Internacional chega à ISS
- Kris Kristofferson, ator e estrela da música country, morre aos 88 anos
- Ator Damian Lewis incorpora um pastor para perpetuar uma tradição medieval britânica
- Claudia Sheinbaum assume a presidência de um México que enfrenta grandes desafios
- Inundações no Nepal deixam mais de 140 mortos
- Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS
- Naufrágio nas Ilhas Canárias mata nove migrantes e deixa 48 desaparecidos
- Kamala promete reforma migratória, em primeira visita eleitoral à fronteira
- Moody's reduz nota de crédito de Israel por aumento de 'riscos geopolíticos'
- Kamala vai à fronteira com o México para somar pontos sobre migração
- O que os universitários argentinos pedem ao governo Milei?
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, famosa por 'Harry Potter' e 'Downton Abbey'
- Inflação volta a desacelerar em agosto nos EUA, às vésperas das presidenciais
- Cruzeiro de luxo bloqueado em Belfast há meses finalmente vai iniciar sua volta ao mundo
- Loewe convida mulheres a voar em vestidos flutuantes, Miyake as embrulha em papel
- O consentimento no centro do julgamento por estupros na França
- Uefa sanciona Barça por cartaz com referência a saudação nazista
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, vencedora de dois Oscar
- Escassez de água esgota a paciência dos cubanos em meio à crise
- Sobe para 60 o número de acusações de agressão sexual contra o falecido magnata Al Fayed
- Futebol brasileiro apresenta a primeira Taça dos Povos Indígenas
- Pobreza dispara e atinge metade da população da Argentina
- Helene se torna 'perigoso furacão' de categoria 3 ao se aproximar da Flórida
- X afirma que cumpriu exigências judiciais e pede desbloqueio no Brasil
- Naufrágio de barcaça petrolífera deixa dois mortos e quatro desaparecidos na Venezuela
- 'Brecha cambial', um velho fantasma que assombra a Venezuela pós-eleitoral
- Colômbia desiste de renegociar dívida de US$ 5,4 bilhões com o FMI
- 'Social Studies', uma visão íntima da vida digital da Geração Z
- Diretor-geral da Harrods denuncia 'cultura tóxica' durante gestão de Al Fayed
- John se torna um furacão novamente na costa do Pacífico do México
Ameaça de minas e projéteis não detonados assombra uma aldeia ucraniana
Igor Kniazev lavrou vários lotes na aldeia de Dovgenke, no nordeste da Ucrânia, com o constante medo de tropeçar em uma mina ou projétil não detonado, herança de uma ocupação russa que durou vários meses.
Esse povoado, que tinha poucas centenas de habitantes antes da invasão russa, localiza-se no limite entre as regiões ucranianas de Kharkiv e Donetsk.
Mais de um ano depois de sua liberação, as marcas dos combates estão por toda parte.
Algumas casas estão parcialmente colapsadas, há portas quebradas cheias de estilhaços, e alguns veículos oxidados estão espalhados nas beiras das estradas.
Mas é no solo que se escondem todos os riscos. Após mais de dois anos de guerra, a Ucrânia é um dos países mais minados do mundo.
Um terço de seu território, segundo a ONU, pode estar afetado, o que também dificulta a agricultura.
"Muitos soldados e civis morreram ao pisar em minas (...) Há tantas que não dá nem para contar", relata Igor.
O reboque de seu trator está cheio de restos de projéteis e foguetes, dos milhares que caem sobre a Ucrânia semanalmente.
Lote após lote, quando ele ara a terra, verifica sistematicamente cada metro.
Ele observa as marcas no solo, sinais de uma grua e de um caminhão que passaram recentemente para desmontar o canhão de um tanque abandonado.
"É surpreendente que os veículos não tenham detonado, há minas demais e explosões aqui todos os dias", diz o agricultor.
- Onze regiões minadas -
Outra moradora, Natalia Demchenko, mostra a ponta de um foguete cravado no solo. Especialistas em explosivos disseram a ela que precisavam removê-lo com um trator porque havia afundado a uma profundidade de dois a três metros.
Também queimaram os campos para facilitar a detecção e remoção de minas.
"Os sapadores trabalham todos os dias. Às vezes nos dizem para não ter medo, que vão fazê-las explodir", conta essa mulher de 52 anos.
Desde que a aldeia foi liberada da ocupação russa em setembro de 2022, os especialistas não apenas limpam o solo das minas, mas também trabalham para restaurar a rede elétrica. "Para que as pessoas tenham eletricidade e luz e possam seguir vivendo em paz", explica Oleksi, um desminador de 24 anos.
As minas terrestres continuam matando e mutilando muito tempo após os conflitos.
Como tanto o exército russo quanto o ucraniano utilizam esse tipo de armamento e disparam milhares de projéteis todos os dias, incluindo perigosas bombas de fragmentação, os campos da Ucrânia perto da linha de frente se tornaram armadilhas mortais.
Segundo um relatório da ONG Human Rights Watch, 11 das 27 regiões da Ucrânia estão minadas.
Em agosto de 2023, Oleksi Reznikov, então ministro da Defesa, afirmou que a Ucrânia era "o país mais minado do mundo".
Um verdadeiro problema para os agricultores que arriscam suas vidas durante o plantio nas férteis terras ucranianas, que fizeram do país um dos maiores exportadores de grãos do mundo.
D.Philippon--CPN