- Presidente do México oferece 'desculpa pública' por massacre estudantil de 1968
- Marcha universitária desafia ajuste de Milei na Argentina
- Governo da Colômbia concede subsídio a jovens expostos à violência
- Papa abre novo ciclo de debates sobre o futuro da Igreja Católica
- Patagônia chilena e argentina verão 'anel de luz' devido ao eclipse solar
- TotalEnergies anuncia investimentos de US$ 10,5 bi no Suriname
- X afirma que vai pagar multas e Moraes ordena desbloqueio financeiro
- Natal na Venezuela? Uma 'chacota miserável', reclamam aposentados
- Chanel revisita clássicos e Louis Vuitton lança orgia de cores em Paris
- Greve em portos dos EUA se inicia com consequências para o comércio
- Incêndio em ônibus escolar deixa pelo menos 23 mortos na Tailândia
- Astrônomos descobrem pequeno exoplaneta orbitando estrela próxima ao Sistema Solar
- Chanel volta a desfilar no Grand Palais, antes de anunciar novo diretor artístico
- Ciência argentina 'está à beira do colapso' devido aos cortes de financiamento de Milei
- Indignação no Nepal por atraso nos socorros após inundações que deixaram 255 mortos
- Inflação na zona do euro fica abaixo de 2% pela primeira vez desde 2021
- Incêndio em ônibus escolar deixa vários mortos na Tailândia
- Trabalhadores dos principais portos dos Estados Unidos iniciam greve
- Google vai investir US$ 1 bilhão em infraestrutura digital na Tailândia
- Maduro pede que 200.000 professores voltem às salas de aula em meio a escassez na Venezuela
- Furacão Helene e seus mais de 100 mortos viram tema da campanha eleitoral nos EUA
- Presidente do Banco Central Europeu crê que inflação voltará a 2% na zona do euro
- Medidas para estimular o setor imobiliário impulsionam mercados de ações na China
- Missão da SpaceX para resgatar astronautas presos na Estação Internacional chega à ISS
- Kris Kristofferson, ator e estrela da música country, morre aos 88 anos
- Ator Damian Lewis incorpora um pastor para perpetuar uma tradição medieval britânica
- Claudia Sheinbaum assume a presidência de um México que enfrenta grandes desafios
- Inundações no Nepal deixam mais de 140 mortos
- Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS
- Naufrágio nas Ilhas Canárias mata nove migrantes e deixa 48 desaparecidos
- Kamala promete reforma migratória, em primeira visita eleitoral à fronteira
- Moody's reduz nota de crédito de Israel por aumento de 'riscos geopolíticos'
- Kamala vai à fronteira com o México para somar pontos sobre migração
- O que os universitários argentinos pedem ao governo Milei?
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, famosa por 'Harry Potter' e 'Downton Abbey'
- Inflação volta a desacelerar em agosto nos EUA, às vésperas das presidenciais
- Cruzeiro de luxo bloqueado em Belfast há meses finalmente vai iniciar sua volta ao mundo
- Loewe convida mulheres a voar em vestidos flutuantes, Miyake as embrulha em papel
- O consentimento no centro do julgamento por estupros na França
- Uefa sanciona Barça por cartaz com referência a saudação nazista
- Morre aos 89 anos a atriz britânica Maggie Smith, vencedora de dois Oscar
- Escassez de água esgota a paciência dos cubanos em meio à crise
- Sobe para 60 o número de acusações de agressão sexual contra o falecido magnata Al Fayed
- Futebol brasileiro apresenta a primeira Taça dos Povos Indígenas
- Pobreza dispara e atinge metade da população da Argentina
- Helene se torna 'perigoso furacão' de categoria 3 ao se aproximar da Flórida
- X afirma que cumpriu exigências judiciais e pede desbloqueio no Brasil
- Naufrágio de barcaça petrolífera deixa dois mortos e quatro desaparecidos na Venezuela
- 'Brecha cambial', um velho fantasma que assombra a Venezuela pós-eleitoral
- Colômbia desiste de renegociar dívida de US$ 5,4 bilhões com o FMI
Cobertura do julgamento de Trump reflete divisão nos Estados Unidos
A cobertura pela imprensa do julgamento criminal do ex-presidente Donald Trump difere diametralmente de uma rede de notícias para a outra, um reflexo da sociedade polarizada que acompanha o caso nos Estados Unidos.
Fox News, MSNBC, CNN: as três grandes redes nacionais parecem tão divididas quanto o próprio país quando se trata de informar sobre o julgamento de um político que, por si só, é um dos que mais divergências geram.
No horário nobre de Washington, após um dia dominado pelo depoimento do ex-advogado de Trump Michael Cohen, as principais redes de TV americanas exibiam ontem chamadas diferentes na parte inferior da tela.
Fox News: "Cohen, um groupie convertido em arma explosiva" pelos promotores.
MSNBC: "Cohen desenha um retrato condenatório de Trump em seu depoimento."
CNN: "'Vá em frente, faça'": Segundo Cohen, Trump mal podia esperar para pagar Stormy Daniels."
O primeiro é o canal preferido dos conservadores, o segundo tem uma audiência progressista, e a CNN busca ser mais objetiva, embora muitas vezes se mostre mais inclinada para o lado democrata.
As três emissoras informam há semanas sobre o julgamento, em que Trump é acusado de falsificar documentos contábeis para esconder pagamentos à ex-atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha eleitoral de 2016.
Apresentadores e colaboradores da Fox News dizem que o julgamento “é totalmente político” e acusam Cohen, principal testemunha do caso, de corrupção.
“É uma vergonha que esse caso tenha chegado tão longe”, disse ontem à Fox News o advogado conservador Jonathan Turley, um comentário que lembra os de Trump, que acusa de corrupção o juiz que preside o processo, Juan Merchan.
- Credibilidade -
Na MSNBC, um analista jurídico argumentou que Cohen “transmite muita credibilidade”. Outros convidados compararam Trump a um chefão da máfia, por sua propensão a “não deixar rastros em papel”.
A CNN, por sua vez, destacou que Trump fechou os olhos durante a audiência. Desde o início do julgamento, os advogados e pessoas próximas de Trump desmentiram os jornalistas presentes na sala, segundo os quais o réu às vezes adormece.
Esse ponto foi ignorado pela Fox News, que se concentrou em questionar a credibilidade de Cohen como testemunha. Citado como especialista, o advogado Andrew Stoltmann o comparou ao personagem "Pinóquio".
Outra linha de ataque usada por Trump e retomada pelo canal conservador é a acusação de politização da Justiça. “Toda a estratégia de Joe Biden é nos fazer esquecer a inflação doméstica e as guerras no exterior", afirmou o senador republicano J.D. Vance, cujo nome circula como companheiro de chapa de Trump contra Biden nas eleições presidenciais de novembro.
- Impacto -
É difícil saber o impacto da cobertura em um país onde muitas pessoas estão presas em bolhas de informação em ambos os lados do espectro político. Principalmente porque foi proibida a transmissão ao vivo do julgamento e grande parte da cobertura televisiva se baseia em relatos de jornalistas aos apresentadores dos telejornais.
Ao mesmo tempo, a internet continua interferindo no poder dos veículos tradicionais, o que não tem sido uma exceção durante o julgamento.
Na primeira semana do processo, em meados de abril, a Fox News perdeu cerca de 5% de audiência no horário nobre em relação à semana anterior, com 1,98 milhão de telespectadores. A CNN perdeu 6%, com 596 mil telespectadores, segundo números do Instituto Nielsen, citado pelos veículos americanos.
Apenas a MSNBC, o canal de notícias 24 horas mais esquerdista, viu subir sua audiência, em 17%, para 1,35 milhão de telespectadores, nos horários de pico.
Ch.Lefebvre--CPN