- TikTok restabelece seu serviço nos EUA e agradece a Trump
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok, que restabelece serviço nos EUA
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok nos EUA e adiará seu banimento
- Nos EUA, adeptos do trabalho remoto se recusam a voltar ao presencial
- Cinco anos após a covid-19, as gerações mais jovens ainda sofrem as consequências
- TikTok suspende acesso ao seu aplicativo nos EUA, mas confia em 'solução' de Trump
- Donald Trump lança a própria criptomoeda, que tem valorização bilionária
- Mídia americana se organiza para o retorno 'vingativo' de Trump
- TikTok, a algumas horas de desaparecer nos EUA
- Holocausto cigano: um genocídio esquecido
- Fundador do Telegram reconheceu 'gravidade' dos fatos de que a Justiça francesa o acusa
- Audiência para analisar pedido de libertação dos irmãos Menéndez é adiada nos EUA
- Argentina registra superávit fiscal anual por primeira vez desde 2010
- Iranianos e israelenses são proibidos de entrar na Síria
- EUA mantém em terra foguete Starship da SpaceX à espera de investigação
- Juiz boliviano ordena prisão de Evo Morales por suposto tráfico de menor
- Indústria da música se prepara para iminente proibição do TikTok nos EUA
- Suprema Corte aprova lei que contempla proibição do TikTok nos EUA
- Suprema Corte aprova lei que proíbe TikTok nos EUA
- 'Não há dinheiro': pessimismo nas ruas de Pequim devido à desaceleração econômica
- Rússia e Irã assinam novo pacto estratégico que fortalece laços militares e comerciais
- FMI prevê crescimento da economia global de 3,3% este ano, 2,5% na América Latina
- China registra uma das menores taxas de crescimento econômico em décadas
- David Lynch 'continuará alimentando a nossa imaginação', diz Festival de Cinema de Cannes
- Gigante nuclear francesa assina acordo 'histórico' com a Mongólia para extrair urânio
- SpaceX recupera primeiro estágio do Starship mas perde o segundo
- A obra de David Lynch em cinco filmes
- EUA: futuro secretário do Tesouro promete 'Idade de Ouro econômica'
- Blinken desconsidera ameaças de Trump sobre retomar o Canal do Panamá
- Homo erectus sabia se adaptar às condições desérticas, revela estudo
- Ex-lateral português Fabio Coentrão é suspeito de envolvimento em comércio ilegal de frutos do mar
- Washington reforça segurança para posse de Trump
- Blue Origin de Jeff Bezos coloca foguete New Glenn em órbita pela primeira vez
- Rússia considera 'infundada' acusação polonesa sobre 'atos terroristas'
- AFP conclui acordo com empresa de IA Mistral para uso de suas notícias
- Blue Origen de Jeff Bezos coloca foguete New Glenn em órbita pela primeira vez
- Mistral, a joia francesa da IA generativa que quer desafiar os gigantes americanos
- AFP conclui acordo com empresa de IA Mistral para uso de suas matérias
- Megafoguete da SpaceX, pronto para o sétimo voo de teste
- JPMorgan Chase e grandes bancos dos EUA registram resultados sólidos em 2024
- Humanidade abriu 'os males de uma caixa de Pandora moderna', afirma Guterres
- 'Ainda Estou Aqui' concorre a Melhor Filme de Língua Não Inglesa no Bafta
- Inflação sobe para 2,9% nos 12 meses até dezembro nos EUA
- Sobe para 78 o balanço de mortos em mina da África do Sul
- Voluntários tiram escombros do bairro nobre de Palisades após incêndios em Los Angeles
- Inflação sobe para 2,9% nos 12 meses até dezembro nos EUA, alinhada com as expectativas
- Recorde de 94 milhões de turistas estrangeiros visitaram a Espanha em 2024
- Alemanha em recessão pelo segundo ano consecutivo
- Cansada dos aplicativos de namoro, geração Z volta aos encontros presenciais
- Módulos de alunissagem de EUA e Japão serão lançados do mesmo foguete
Vídeos curtos são a principal fonte de informação dos jovens, alerta estudo
Vídeos curtos veiculados nas redes sociais são a principal fonte de informação dos jovens, à frente da mídia tradicional, segundo um relatório anual do Instituto Reuters.
"Os vídeos estão se tornando a principal fonte de informação online, especialmente entre os mais jovens", destaca o relatório do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, vinculado à Universidade de Oxford.
"O TikTok continua sendo a [rede] mais popular (...) e a porcentagem de quem a utiliza para receber notícias cresceu 13% em todos os mercados e 23% para quem tem entre 18 e 24 anos", explica o texto.
O relatório é baseado em pesquisas online realizadas pela empresa YouGov entre 95 mil pessoas em 47 países.
O crescimento é ainda maior "na África, na América Latina e em partes da Ásia", alertam os especialistas.
Destaca-se o caso do Peru, onde 30% dos entrevistados afirmaram que o TikTok é a sua principal fonte de informação, ante 2% na Dinamarca.
Seguindo a tendência dos últimos anos, o estudo mostra que dois terços dos entrevistados em todo o mundo assistem a pelo menos um vídeo curto (de alguns minutos) sobre um tema informativo toda semana.
Até 85% dos entrevistados no Peru assistem semanalmente a vídeos curtos para se informar, 77% no México (mesmo número da Colômbia), 76% no Brasil, 75% no Chile e 66% na Argentina.
Estes números diminuem, embora não drasticamente, entre os países mais desenvolvidos: 64% na Espanha, 60% nos Estados Unidos, 57% no Canadá, 45% na França e 49% na Alemanha.
O grande problema para a mídia tradicional é que quase 72% deste consumo de vídeos ocorre em plataformas e redes sociais, em comparação com apenas 22% nos seus sites originais, o que levanta questões sobre a sua capacidade de gerar lucro.
- Diferença de idade -
Assim como no ano passado, observa-se uma dicotomia entre as redes.
No Facebook e no X (antigo Twitter), cujas audiências envelheceram, a mídia tradicional continua dominante, embora estas redes tendam a dar cada vez menos espaço à informação.
Mas no TikTok, Instagram, Snapchat e YouTube, de público mais jovem, a busca por informação é feita mais por meio de criadores de conteúdo e influenciadores do que por veículos tradicionais e jornalistas.
"Os consumidores adotam o vídeo porque é de fácil acesso e oferece uma grande variedade de conteúdos. Mas muitos veículos de comunicação tradicionais permanecem ancorados em uma cultura de texto e têm dificuldade em se adaptar", afirma Nic Newman, principal autor do texto.
"O novo presidente populista da Argentina, Javier Milei, tem uma conta no TikTok com 2,2 milhões de seguidores", aponta o relatório.
O novo presidente indonésio, Prabowo Subianto, que obteve uma grande vitória eleitoral em fevereiro, utilizou imagens geradas por inteligência artificial na sua propaganda online.
- Notícias redigidas por IA -
O estudo cita o grupo de mídia alemão KStA, que usa um programa de IA chamado Klara Indernach para escrever mais de 5% de seu conteúdo.
Paralelamente a estas experiências em veículos de comunicação estabelecidos, alguns sites utilizam IA para piratear conteúdos, sem autorização ou controle humano, a fim de gerar tráfego e ganhar dinheiro.
Questionados sobre a IA, os consumidores entrevistados "geralmente estão preocupados com o seu uso para processar informação".
No entanto, "são mais favoráveis ao uso da IA para realizar determinadas tarefas como transcrever textos ou traduzir, ou seja, quando ajuda os jornalistas e não quando os substitui".
Os modelos de IA são alimentados por dados que encontram na Internet, incluindo conteúdos de imprensa, para produzirem textos ou imagens a partir de um simples pedido formulado em linguagem comum pelos seus usuários.
Para obter remuneração, alguns veículos de comunicação optaram por chegar a acordos com os grandes empresas de IA, como a americana OpenAI (criadora do ChatGPT).
É o caso do francês Le Monde, da agência de notícias americana The Associated Press (AP), do grupo alemão Axel Springer, do conglomerado espanhol Prisa Media e do jornal britânico Financial Times.
Por outro lado, jornais americanos como o The New York Times e o Chicago Tribune processaram a OpenAI por violação de direitos autorais.
X.Wong--CPN