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Ataque russo contra instalações de energia na Ucrânia deixa quatro mortos
A Rússia executou nesta segunda-feira (26) um ataque em larga escala com drones e mísseis contra instalações do setor de energia na Ucrânia, o que provocou pelo menos quatro mortes e levou o presidente ucraniano Volodimir Zelensky a pedir ajuda dos aliados europeus.
As autoridades ucranianas afirmam que a Rússia atacou 15 regiões, na maior campanha de bombardeios efetuada em várias semanas, com "mais de 100 mísseis de diversos tipos e uma centena de (drones) Shahed", segundo Zelensky.
"Poderíamos fazer muito mais para proteger vidas se a aviação dos nossos vizinhos europeus trabalhasse em conjunto com os nossos F-16 e com a nossa defesa aérea", afirmou Zelensky no Telegram.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que executou um "bombardeio em larga escala" contra instalações de energia necessárias para o "funcionamento do complexo industrial-militar da Ucrânia". "Todos os alvos foram atingidos", acrescentou, também no Telegram.
Pouco depois dos bombardeios, um "dispositivo voador" sobrevoou o território da Polônia, país membro da Otan, que suspeita de um drone.
Os ataques aconteceram semanas após o início, em 6 de agosto, de uma ofensiva ucraniana na região russa de Kursk, onde, segundo Kiev, suas tropas continuam avançando.
A invasão das tropas russas ao território ucraniano completou dois anos e meio. O som dos alarmes antiaéreos se tornou algo comum.
No domingo, um bombardeio atribuído à Rússia também atingiu um hotel em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, onde funcionários da Reuters estavam hospedados. O ataque matou um assessor de segurança e feriu dois jornalistas, segundo a agência de notícias.
O Kremlin afirmou nesta segunda-feira que não tem uma informação "clara" sobre o bombardeio, depois que Zelensky denunciou que o ataque foi "deliberado".
"Vou repetir mais uma vez. Os ataques são contra alvos de infraestrutura militar ou alvos relacionados com a infraestrutura militar", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
- "Muito difícil" -
"Os terroristas russos atacaram novamente as infraestruturas energéticas. Infelizmente, há danos em um determinado número de regiões", declarou o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal.
A operadora nacional de energia Ukrenergo determinou apagões de emergência para estabilizar a rede e o transporte ferroviário foi afetado.
Os bombardeios também atingira instalações de energia da região de Lviv, no oeste do país, segundo as autoridades.
Na capital Kiev, parte da população buscou refúgio nas estações de metrô e galerias cobertas.
"É muito, muito difícil", afirmou Svitlana Kravchenko, 51 anos, em uma estação de metrô no centro da cidade, onde se refugiou com mais de 100 pessoas.
"Ninguém pensaria que a Rússia, que já foi nossa irmã, nos causaria tanta dor", disse, antes de expressar preocupação com a possibilidade de ficar "acostumada ao medo".
Segundo as autoridades, duas pessoas morreram nas regiões de Zhytomyr e Volhynia, no oeste; um em Dnipropetrovsk, no sudeste, e outra em Zaporizhizhia, no sul.
Os bombardeios também deixaram pelo menos 20 feridos.
- "Me acostumei" -
A Ucrânia pressiona os aliados europeus para que estabeleçam uma zona de exclusão aérea no oeste do seu território com os sistemas de defesa mobilizados nas vizinhas Romênia e Polônia, o que protegeriam tanto a população como as fábricas e instalações de energia.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro ucraniano e o chefe do gabinete da presidência reiteraram a importância de poder utilizar armas ocidentais de longo alcance contra a Rússia, algo que, no momento, os aliados de Kiev rejeitam.
"É necessário", afirmou Andrii Yermak, chefe do gabinete presidencial, antes de acrescentar que isto "acelerará o fim do terror russo".
O último ataque letal na capital ucraniana aconteceu em 8 de julho, quando um míssil russo atingiu um hospital infantil e deixou mais de 40 mortos.
"Eu me acostumei. Apesar de ser algo horrível, você se acostuma", disse Liudmila Pshenichna, 58 anos, resignada, na mesma estação de metrô.
Sua filha de oito anos dorme no corredor de casa porque tem medo das explosões, conta a mãe.
D.Goldberg--CPN