Coin Press - MP pede até 16 anos de prisão para coacusados em caso Pelicot na França

MP pede até 16 anos de prisão para coacusados em caso Pelicot na França
MP pede até 16 anos de prisão para coacusados em caso Pelicot na França / foto: Christophe Simon - AFP

MP pede até 16 anos de prisão para coacusados em caso Pelicot na França

O Ministério Público francês pediu, nesta terça-feira (26), penas de até 16 anos de prisão para os demais acusados no julgamento contra Dominique Pelicot por drogar sua ex-esposa Gisele durante uma década para estuprá-la com desconhecidos.

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Um dia depois de pedir a sentença máxima de 20 anos de prisão para Pelicot, de 71 anos, o MP continuou com os pedidos de sentença para os demais réus durante o julgamento em Avignon, no sul da França.

Excluindo o principal acusado, a menor sentença solicitada até agora para os outros 50 acusados — um dos quais foi julgado à revelia — pelos estupros contra Gisele foi de quatro anos de prisão e a maior, em três casos, foi de 16 anos.

O Ministério Público pediu nesta segunda 17 anos para Jean-Pierre M., 63 anos, o único réu que não está sendo julgado pelo estupro de Gisèle Pelicot, mas por ter agredido sexualmente a sua própria esposa com os mesmos métodos.

Nesta quarta-feira, os representantes do MP anunciarão quais penas serão solicitadas para os últimos quatro acusados, incluindo três que compareceram até seis vezes à residência dos Pelicot.

A vítima, hoje com 71 anos de idade, esteve presente nas audiências de sentença, bem como durante todo o processo judicial, a fim de aumentar a conscientização pública sobre o estupro por submissão química.

Este julgamento correu o mundo devido ao número de estupros e o perfil dos acusados: que têm entre 26 e 74 anos de idade, com ocupações que abrangem uma ampla gama de atividades, como bombeiro ou jornalista.

A partir de quarta, após o fim da vez do MP, a advogada de Dominique Pelicot, Béatrice Zavarro, deverá apresentar seus argumentos finais, antes dos demais advogados de defesa.

A sentença está prevista para 20 de dezembro.

Ng.A.Adebayo--CPN