
-
Rebeldes no Iêmen reivindicam ataque contra porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho
-
Empresa chinesa Baidu lança dois modelos gratuitos de IA
-
Israel e Hamas retomam conversações para prorrogar a trégua em Gaza
-
BCE considera que Trump provoca mais incerteza econômica que o período da pandemia
-
Cápsula Crew Dragon chega à ISS para resgatar astronautas presos há nove meses
-
Milhares de pessoas protestam contra a corrupção em Belgrado
-
Maioria dos cubanos continua sem energia elétrica
-
'Cuidar do cinema é cuidar de si mesmo', diz diretor do Festival de Cannes
-
Elon Musk prevê voo do megafoguete Starship para Marte no fim de 2026
-
Cuba registra novo apagão generalizado, o quarto em seis meses
-
Cuba registra novo apagão generalizado
-
Foguete decola rumo à ISS para resgatar astronautas 'ilhados'
-
Sean 'Diddy' Combs se declara inocente em nova acusação
-
Meta tenta impedir circulação de memórias de uma ex-funcionária
-
Parlamento Europeu suspende acesso de representantes da Huawei às suas instalações
-
China, Rússia e Irã pedem fim das sanções contra Teerã por seu programa nuclear
-
Esculturas antigas eram perfumadas, aponta estudo dinamarquês
-
Imigrantes sem documentação vivem aterrorizados em Aurora
-
Imigrantes em situação regular lamentam serem alvo das patrulhas de Trump
-
EUA mais uma vez à beira da paralisação orçamentária
-
O que se sabe sobre a descoberta de restos humanos em um centro de treinamento criminoso no México?
-
China e Rússia pedem fim das sanções contra o Irã por seu programa nuclear
-
Eclipse total da Lua admirado em diversos continentes
-
Ativistas judeus pró-Palestina protestam dentro da Trump Tower
-
De onde vem a extravagante ideia de Trump de anexar o Canadá?
-
Jornalista em estado crítico após repressão policial em protesto argentino
-
Canadá pede unidade contra invasão russa com G7 dividido
-
Trump ameaça impor tarifas de 200% sobre champanhe e vinho da UE
-
'Lua de sangue' será visível na madrugada de sexta-feira
-
Primeiro banco de alimentos para enfrentar a fome é fundado na Venezuela
-
Trans latinas a quem Francisco 'abriu as portas' rezam pela sua recuperação
-
Processo em Londres por tragédia ambiental em Mariana chega ao fim
-
Intel nomeia novo CEO para enfrentar crise
-
Nasa adia missão que traria de volta astronautas presos na ISS
-
Marcha de aposentados apoiada por torcedores de futebol termina em confrontos na Argentina
-
"Pink", o novo rosto da evolução humana na Europa
-
Astronautas presos na ISS estão mais perto de retornar à Terra
-
Inflação americana cai a 2,8% em ritmo anual, uma 'boa surpresa' em um mar de incertezas
-
Fabricante de baterias Northvolt declara falência na Suécia
-
Oposição de centro-direita vence eleições na Groenlândia marcadas por Trump
-
Maduro estende 'tapete vermelho' a investidores após saída da Chevron da Venezuela
-
Guiana pede 'paz' com Venezuela e respeito à decisão sobre zona petrolífera em disputa
-
Departamento de Educação dos EUA vai demitir quase metade dos funcionários
-
GA-ASI voa pilha de autonomia de referência do governo na Orange Flag 25-1
-
Chanel e Saint Laurent brincam com silhuetas e proporções em Paris
-
Equipe médica de Maradona vai a julgamento na Argentina por 'teatro do horror' de sua morte
-
Exército alemão se moderniza, mas ainda está longe de seu objetivo
-
Chanel brinca com proporções no encerramento da Semana de Moda de Paris
-
Incêndio continua após colisão de navios no Mar do Norte, sem sinais de contaminação
-
Nissan nomeia mexicano Ivan Espinosa como novo CEO

Rebeldes no Iêmen reivindicam ataque contra porta-aviões dos EUA no Mar Vermelho
Os rebeldes huthis do Iêmen reivindicaram neste domingo (16) um ataque contra um porta-aviões dos Estados Unidos no Mar Vermelho, em resposta aos bombardeios americanos realizados no dia anterior contra várias de suas bases, incluindo a capital, Sanaa, que deixaram pelo menos 31 mortos.
"Em resposta a essa agressão [americana], as forças armadas lançaram uma operação militar (...) contra o porta-aviões americano USS Harry Truman e os navios de guerra que o acompanham no norte do Mar Vermelho", declararam os huthis em um comunicado.
Os rebeldes, que são apoiados pelo Irã, afirmaram ter disparado 18 mísseis e um drone contra o porta-aviões.
Horas depois, o líder dos insurgentes, Abdulmalik al Huthi, reiterou em um discurso transmitido pela televisão que continuarão atacando navios comerciais dos Estados Unidos enquanto Washington "seguir com sua agressão".
Até o momento, os Estados Unidos não confirmaram o ataque ao porta-aviões. O presidente Donald Trump prometeu impor o "inferno" aos "terroristas huthis" após as ameaças do grupo contra embarcações comerciais e contra Israel.
Segundo a Casa Branca, o bombardeio americano de sábado matou "múltiplos" líderes huthis.
O Irã condenou os ataques "bárbaros" contra o Iêmen e advertiu que adotaria represálias contra qualquer ofensiva.
Os militantes huthis, que controlam várias áreas do Iêmen, incluindo a capital Sanaa, afirmaram que os ataques americanos "não ficarão sem resposta".
"Nossas Forças Armadas estão prontas para responder escalada por escalada", afirma um comunicado divulgado pelo escritório político dos rebeldes, considerados como "organização terrorista estrangeira" pelos Estados Unidos.
Segundo o Ministério da Saúde huthi, os bombardeios tiveram como alvos Sanaa, além de Saada (norte) e a cidade de Rada'a, na província de Al Bayda (centro).
Os ataques deixaram pelo menos 31 mortos e 101 feridos, "a maioria crianças e mulheres", segundo o porta-voz do ministério, Anis Al Asbahi.
Estes foram os primeiros ataques americanos contra os huthis desde que Trump retornou à Casa Branca em 20 de janeiro.
- "Força letal avassaladora" -
"Nunca tinha sentido tanto medo desde o início da guerra, disse Malik, morador de Sanaa e pai de três filhos, que descreveu os bombardeios como "absolutamente aterrorizantes".
"Meus filhos gritavam e choravam em meus braços. É a primeira vez que rezo a Shahada", a oração que se recita antes de morrer, disse o homem de 43 anos.
Em uma mensagem em sua rede social Truth Social, Trump anunciou uma "ação militar decisiva e poderosa" contra os huthis".
"Usaremos uma força letal avassaladora até atingirmos nosso objetivo", acrescentou.
Os huthis fazem parte do que o Irã chama de "eixo de resistência" contra Israel, que também inclui o movimento islamista palestino Hamas, o grupo libanês Hezbollah e as milícias do Iraque. Hamas e Hezbollah também condenaram os bombardeios americanos.
Os huthis executaram ataques com mísseis contra Israel e vários navios que acusam de vínculos com Israel.
O grupo justifica suas ações em nome da solidariedade com os palestinos após o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em território israelense em 7 de outubro de 2023.
Após a entrada em vigor, em 19 de janeiro, de uma frágil trégua em Gaza depois de 15 meses de guerra, os huthis pausaram seus ataques.
Contudo, em 11 de março, depois que Israel se recusou a permitir a entrega de ajuda humanitária a Gaza, anunciaram a intenção de retomar os ataques contra navios comerciais que passam pelas costas do Iêmen e que consideram vinculados a Israel.
Diante das exigências de Trump de que o Irã pare de apoiar os huthis, o general Hussein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, declarou que Teerã "não busca a guerra, mas se alguém o ameaçar, dará respostas apropriadas, determinadas e definitivas".
Por sua vez, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, conversou com seu homólogo russo, Serguei Lavrov, por telefone e disse que "não serão tolerados os contínuos ataques dos huthis contra embarcações militares e comerciais americanas no Mar Vermelho". A Rússia é um aliado próximo do Irã.
Lavrov respondeu que todas as partes devem abster-se do "uso da força" no Iêmen e iniciar um "diálogo político", segundo Moscou.
Os ataques dos huthis contra navios interromperam o tráfego no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, uma área marítima essencial para o comércio mundial.
O governo dos Estados Unidos decidiu criar uma coalizão naval multinacional e atacar alvos rebeldes no Iêmen, às vezes com a ajuda do Reino Unido.
St.Ch.Baker--CPN