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Irã não pode ter arma nuclear, diz Trump antes de negociações com Teerã
O Irã não pode ter uma arma nuclear, declarou nesta sexta-feira (11) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um dia antes do início das negociações mediadas por Omã entre os dois países inimigos.
As conversas em Omã têm como objetivo negociar um novo acordo sobre o programa nuclear iraniano, apesar da crescente pressão de Trump, que ameaça recorrer à via militar caso o diálogo fracasse.
Em declarações a jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, o magnata republicano afirmou querer que "o Irã seja um país maravilhoso, incrível, feliz". "Mas eles não podem ter a arma nuclear", acrescentou.
De Teerã, Ali Shamjani, um conselheiro do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, havia declarado horas antes que a República Islâmica quer um acordo "real e justo" com os Estados Unidos sobre o programa nuclear iraniano.
"Longe de montar um espetáculo e se limitar a falar diante das câmeras, Teerã busca um acordo real e justo; as propostas importantes e aplicáveis estão prontas", declarou Shamjani.
O acordo anterior, firmado em 2015 entre o Irã e grandes potências, comprometeu Teerã a limitar seu programa nuclear a fins civis, em troca do levantamento das sanções financeiras.
Os Estados Unidos anunciaram em 2018 sua retirada unilateral do acordo internacional, durante o primeiro governo de Trump, e voltaram a impor duras sanções contra o Irã.
Em resposta, Teerã começou a se desvincular de seus compromissos.
Shamjani confirmou que o ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, viajará a Omã para "as negociações indiretas com os Estados Unidos" e acrescentou que, se Washington demonstrar boa vontade, o processo será "fácil".
O representante de Washington será o enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff. Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, ele afirmou que a posição americana "começa pelo desmantelamento" do programa nuclear iraniano.
"Isso não quer dizer, é claro, que não iremos encontrar também outras formas de chegar a um compromisso entre os dois países", acrescentou.
– Negociações sob ameaças –
Não há clareza sobre o formato das conversas, já que o Irã rejeita um diálogo direto e os Estados Unidos insistem nesse ponto
"Essas serão conversas diretas com os iranianos, e quero deixar isso muito claro", declarou à imprensa Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca. "O presidente acredita na diplomacia, em conversas diretas, falando diretamente na mesma sala."
Mas segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, as delegações chegarão a Omã no sábado e iniciarão as negociações indiretas à tarde, com a mediação do chefe da diplomacia omanita, Badr al Busaidi.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baqai, afirmou nesta sexta-feira que seu país está "dando uma verdadeira chance à diplomacia, de boa fé e com total vigilância".
"Os Estados Unidos deveriam valorizar essa decisão, que foi tomada apesar de sua retórica hostil", declarou Baqai.
Essas negociações ocorrem após semanas de enfrentamentos verbais entre os dois países, que não mantêm relações diplomáticas há 45 anos.
Trump reiterou na quarta-feira que uma ação militar contra o Irã é possível, caso não haja um acordo sobre o programa nuclear.
O Irã advertiu na quinta-feira que as "ameaças persistentes" podem levar a medidas dissuasivas, como a expulsão dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que supervisiona o programa nuclear.
O Departamento de Estado respondeu alertando que expulsar os inspetores da agência da ONU "seria uma escalada" e "um erro de cálculo".
O Irã sofreu, nos últimos meses, vários reveses, pelos golpes sucessivos desferidos por Israel contra seus aliados, o Hamas na Faixa de Gaza e o Hezbollah no Líbano.
Isso levou a ataques militares recíprocos entre Israel e Irã, uma escalada após anos de enfrentamento indireto por meio de terceiros.
As potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, suspeitam há décadas que o Irã deseja se dotar de armas nucleares. Teerã nega as acusações e afirma que seu programa se limita a fins civis.
A.Levy--CPN