
-
Nova dívida com o FMI: argentinos vivem 'dia da marmota'
-
Parlamento britânico aprova lei para assumir controle da British Steel
-
Atingida por Trump, UE busca novos parceiros comerciais do Mercosul aos países da Ásia
-
China alerta OMC que tarifas dos EUA causarão 'graves prejuízos' aos países pobres
-
Gabão elege seu presidente após 19 meses de regime militar
-
FMI aprova crédito de US$ 20 bilhões para a Argentina
-
Irã não pode ter arma nuclear, diz Trump antes de negociações com Teerã
-
Duelo comercial se transforma em guerra de trincheiras entre EUA e China
-
Wall Street encerra em alta uma semana agitada pela guerra tarifária
-
Paciente retira rim de porco transplantado após período recorde de quatro meses
-
Restos mortais de jovem africano lançam luz sobre passado escravista do Uruguai
-
Na constelação de Virgem, o intrigante 'despertar' de um buraco negro
-
Irã pede acordo 'real e justo' com os EUA nas negociações sobre seu programa nuclear
-
China eleva tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%
-
Xi Jinping diz que China e UE devem resistir à 'intimidação
-
Protecionismo de Trump favorece acordo UE-Mercosul, diz presidente do Uruguai
-
Príncipe Harry faz visita-surpresa à Ucrânia
-
Papa faz visita surpresa à Basílica de São Pedro
-
Misteriosa 'partícula fantasma' seria mais leve do que se acreditava
-
Conmebol investiga Palmeiras por gesto racista de torcedor na Libertadores
-
Tarifas adicionais de Trump sobre produtos chineses chegam a 145%
-
Congresso dos EUA abre a via para cortes fiscais de Trump
-
Conmebol investiga Palmeiras por gesto racista de torcedor na Libertadores Conmebol investiga Palmeiras por gesto racista de torcedor na Libertadores
-
UE suspende contramedidas ao 'tarifaço' de Trump, mas tensão EUA-China persiste
-
Inflação dos EUA caiu para 2,4% em março
-
Grupo italiano Prada anuncia compra da sua rival Versace por € 1,25 bilhão
-
Filmes em competição no Festival de Cannes
-
Demanda de eletricidade para centros de dados mais que dobrará por causa da IA
-
A guerra comercial entre China e Estados Unidos
-
Mostra oficial de Cannes terá Jafar Panahi, Wes Anderson, Julia Ducournau, Jean-Pierre e Luc Dardenne
-
Vaticano publica foto do papa Francisco ao lado de Charles e Camilla
-
Bolsas asiáticas e europeias disparam após pausa tarifária de Trump
-
Líderes latinos prometem união frente a guerra comercial dos EUA
-
Ex-funcionária acusa Meta de ocultar colaboração com a China
-
'Guerras comerciais não têm vencedores', diz Lula na cúpula da Celac
-
Líderes da América Latina debatem em Honduras enquanto Trump 'redesenha' mapa econômico
-
Trump 'pausa' parte de tarifas para aliados e eleva a 125% taxas para a China
-
Honduras pede unidade à Celac frente a 'tarifaço' de Trump
-
Indígenas de América Latina e Oceania tecem aliança inesperada frente à COP30
-
Guerra comercial mundial entra em uma espiral
-
Chefe do Pentágono alerta para expansão 'excessiva' da China no Ocidente
-
Peter Navarro, o 'senhor tarifas' de Trump atacado por Musk
-
Operadora do Canal do Panamá nega alegações de auditoria do governo
-
Mundo cultural francês é convocado a se mobilizar após relatório sobre abusos sexuais
-
Bolsa de Metais de Londres, o último mercado financeiro movido a gritos da Europa
-
China tenta imunizar sua economia contra as tarifas de Trump
-
UE busca resposta equilibrada entre negociação e retaliação às tarifas dos EUA
-
Ferramenta de IA busca preservar cerejeiras floridas no Japão
-
Cirurgia estética vive um 'boom' entre iranianas que buscam oportunidades
-
Líderes da América Latina se reúnem em Honduras

Aquecimento global lança dúvidas sobre futuro dos Jogos de Inverno
Entre o aquecimento global e a resistência em relação aos custos elevados, existe futuro para os Jogos Olímpicos de Inverno? Ciente do desafio, o Comitê Olímpico Internacional (COI) sabe que terá de flexibilizar as exigências se quiser manter potenciais anfitriões para o evento nas próximas décadas.
O presente parece garantido. Na quarta-feira, o COI escolheu os Alpes franceses como único candidato a iniciar um "diálogo específico" – à frente da Suécia e da Suíça – para a organização dos Jogos de 2030, enquanto a designação oficial ocorrerá, provavelmente, no ano que vem.
Uma disputa que teve um candidato a mais do que para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, vencida por Pequim contra Almaty (Cazaquistão) e marcada por investimentos faraônicos, neve 100% artificial, preocupações com o impacto ambiental e críticas pela violação dos direitos humanos. A edição de 2026 foi designada a Milan-Cortina, que superou a candidatura de Estocolmo.
Mas se a Suécia expôs suas ambições para receber o evento de 2030 desde fevereiro, com a capital como sede dos esportes no gelo e uma sede de neve em Are, a mais de 600 quilômetros de distância, França e Suíça esperaram até o meio do para entrarem na disputa, sem especificar seus projetos há até poucas semanas, sem debate político e consulta à população.
- Avalanche de desistências -
Enquanto Salt Lake City é a única candidata aos Jogos de 2034, os projetos de Pireneus-Barcelona e Sapporo (Japão) não foram adiante devido aos altos custos.
Muito mais do que os Jogos Olímpicos de verão, a história recente dos Jogos de Inverno é marcada por uma avalanche de candidaturas abandonadas, de Calgary (Canadá) a Santiago do Chile, passando por Auckland (Nova Zelândia), Innsbruck (Áustria), St Moritz e Sion (Suíça), Oslo (Noruega) e Lviv (Ucrânia), em muitos casos devido à falta de apoio das populações locais.
Além das receitas menores que os Jogos de verão, os Jogos de Inverno também envolvem infraestrutura cara, principalmente quando não atende às necessidades locais: o trampolim de salto de esqui, a pista de luge/bobsled e a pista de patinação coberta são os "elefantes brancos" mais criticados.
A isso, soma-se a ausência cada vez mais comum de neve. Embora os canhões de neve artificial cumpram o seu papel, também é necessário que esteja frio o suficiente para que a neve não derreta ou que não chova para não prejudicar sua consistência, como foi o caso em Vancouver 2010.
- Queda no número de potenciais anfitriões -
O aquecimento global reduzirá ainda mais o número de locais capazes de garantir condições adequadas. De acordo com um estudo divulgado pelo COI em meados de outubro, apenas dez países poderiam organizar com segurança Jogos Olímpicos de Inverno até 2040, contra 15 de hoje em dia.
E o comitê não se aventura a prever o horizonte mais distante, enquanto um estudo da Universidade de Waterloo publicado em 2015 estimou que dos 19 primeiros anfitriões dos Jogos Olímpicos de Inverno, apenas seis poderiam permanecer "climaticamente viáveis" em 2080.
O COI está avaliando uma série de iniciativas para enfrentar esses obstáculos: uma dupla designação para 2030 e 2034, a fim de garantir as instalações o mais rápido possível, economizar custos para transformar os Jogos Olímpicos em equivalentes aos Campeonatos Mundiais de diferentes modalidades reunidas e uma possível rotação entre as poucas sedes que já possuem tudo o que é necessário.
Da mesma forma, tal como acontece com os Jogos de Verão, a intenção é evitar a construção de novas infraestruturas, permitindo a associação de cidades mesmo que estejam distantes, ou até em dois países diferentes - as provas de luge-bobsled em Milão-Cortina podem ser realizadas na Áustria ou na Suíça, e a candidatura francesa para 2030 também envolve grandes deslocamentos.
Apesar do princípio segundo o qual "os Jogos Olímpicos passam a ser adaptados às regiões e não o contrário", que vem sendo proposto há anos, o que isso implica na prática? Qual será a distância aceitável entre locais com neve e gelo? Em quais itens ou eventos o orçamento pode ser cortado?
X.Cheung--CPN