
-
Gari resgata bebê no meio do lixo no Rio de Janeiro
-
Juiz suspende plano de Trump de revogar status de proteção de venezuelanos
-
Milhares de húngaros protestam contra lei que proíbe parada do Orgulho
-
Departamento de Saúde dos EUA inicia demissão de 10 mil trabalhadores
-
Mundo prepara resposta para as novas tarifas de Trump
-
Estreito de Taiwan, importante rota marítima e epicentro de tensões
-
Erupção de vulcão obriga evacuação de povoado pesqueiro na Islândia
-
A remota aldeia indígena de Raoni, um oásis de preservação na Amazônia
-
Cineasta Todd Haynes receberá Carruagem de Ouro em Cannes
-
Indústria siderúrgica da América Latina em apuros com as tarifas de Trump
-
Salão do relógio de Genebra abre suas portas preocupado com China e EUA
-
O 'trabalho nobre' dos crematórios budistas após o terremoto em Mianmar
-
Inflação mantém retrocesso na zona do euro, apesar do cenário de incertezas
-
Quando o apoio de dirigentes como Trump ou Milei repercute nas criptomoedas
-
SpaceX lança primeira missão tripulada para sobrevoar polos terrestres
-
Na 'Academia Hagi', o Maradona dos Cárpatos forma campeões romenos
-
'Íamos voltar', diz astronauta da Nasa que ficou 'presa' na ISS
-
Forte queda da pobreza na Argentina, que atingiu 38,1% da população no 2T de 2024
-
Gigante imobiliária chinesa Vanke reporta perdas anuais bilionárias
-
O verdadeiro preço do ouro: agricultores e indígenas contra febre do garimpo no Paraguai
-
Tarifas alfandegárias, a arma econômica versátil de Trump
-
Trump acelera guerra do comércio mundial com tarifas 'recíprocas'
-
Reino Unido pede cooperação internacional para 'eliminar redes de contrabando de pessoas'
-
Trump diz que tarifas dos Estados Unidos afetarão 'todos os países'
-
EUA revogam licenças que permitiam operações de empresas transnacionais de petróleo na Venezuela
-
Indígenas anunciam apoio a Luisa González para 2º turno no Equador
-
Novas tecnologias ajudam a reforçar a repressão na Turquia
-
Primeiro foguete orbital lançado da Europa continental cai após segundos de voo
-
China, Japão e Coreia do Sul decidem 'acelerar' livre comércio ante tarifas de Trump
-
EUA promete manter dissuasão 'sólida e confiável' no Estreito de Taiwan
-
Morre Álvaro Mangino, sobrevivente do 'Milagre dos Andes'
-
Manifestantes protestam contra Elon Musk diante de concessionárias da Tesla nos EUA
-
Meloni defende abordar de maneira 'razoável' a guerra de tarifas
-
Após anúncio de saída dos EUA, OMS cortará em 20% seu orçamento
-
Pesquisadores universitários dos EUA temem futuro sob Trump
-
Sol encontra a Lua para um eclipse parcial no hemisfério norte
-
Trump mantém conversas 'produtivas' com premiê canadense
-
Musk anuncia compra do X por sua empresa de IA por US$ 33 bilhões
-
Batalha legal nos EUA em torno de universitário pró-palestinos
-
Eclipse solar parcial visível no Hemisfério Norte no sábado
-
Fenômenos climáticos extremos deixaram 'profunda pegada' na América Latina em 2024 (OMM)
-
Lojas em dólar de Cuba: novo capítulo de uma história de amor e ódio
-
Putin propõe governo provisório na Ucrânia sem Zelensky antes de negociar a paz
-
Desertores norte-coreanos que se transformaram em estrelas do K-pop
-
Acabar com horário de verão? Debate segue aberto na Europa
-
Chuva ajuda os bombeiros na Coreia do Sul após incêndios que deixaram 28 mortos
-
Pescadores enfrentam Marinha durante protestos no Chile
-
Governo dos EUA vai investigar universidades da Califórnia por políticas de diversidade
-
Argentina negocia empréstimo de US$ 20 bilhões com FMI
-
Liderado por Ronaldo, grupo para combater racismo no futebol é criado pela Conmebol

Demanda mundial de carvão registra recorde histórico em 2024
A demanda mundial de carvão, o combustível fóssil mais poluente, atingiu um recorde histórico em 2024, mas deve registrar uma estabilização até 2027 graças ao avanço das energias renováveis, afirmou nesta quarta-feira (18) a Agência Internacional de Energia (AIE).
O recorde acontece em um cenário de aquecimento do planeta, que viverá em 2024 seu ano mais quente já registrado e ultrapassará pela primeira vez o aumento de 1,5ºC na comparação com os níveis pré-industriais, segundo o observatório europeu Copernicus.
"Após atingir um nível máximo em 2024, a demanda mundial de carvão deve ser estabilizada nos próximos anos" devido ao forte crescimento das energias renováveis, afirma a AIE em seu relatório anual sobre o carvão no mundo, que envolve o período 2024-2027.
A demanda deste ano alcançará 8,77 bilhões de toneladas, afirma a agência. E o comércio mundial de carvão também atingirá um volume inédito de 1,55 bilhão de toneladas, com preços 50% mais elevados que a média observada entre 2017 e 2019.
O ano de 2023 já havia registrado recordes tanto no setor de carvão como nas temperaturas: a demanda mundial do combustível atingiu um nível histórico de 8,53 bilhões de toneladas, enquanto o planeta teve o ano mais quente já registrado.
"Nossos modelos mostram que a demanda mundial de carvão deve ser estabilizada até 2027, mesmo se o consumo de energia elétrica aumentar de maneira expressiva", declarou Keisuke Sadamori, diretor de mercados energéticos na AIE.
"O desenvolvimento rápido de tecnologias de energia limpa está transformando o setor mundial de eletricidade, que representa dois terços do consumo mundial de carvão", acrescenta Sadamori.
A rapidez do crescimento da demanda por energia elétrica "será igualmente determinante a médio prazo", pontua.
A China também é um fator crucial e a locomotiva deste mercado: um terço do carvão consumido no mundo é queimado nas centrais elétricas do país asiático, afirma o relatório.
A demanda por este combustível também avança em outras economias emergentes, como Índia, Indonésia e Vietnã, devido ao seu crescimento econômico e demográfico, indica a AIE.
"A Ásia continua no centro do comércio internacional de carvão", afirma a agência.
O continente tem os principais países importadores (China, Índia, Japão, Coreia e Vietnã), enquanto Indonésia e Austrália figuram como os maiores exportadores.
- "Grandes incertezas" -
No sentido contrário, a demanda de carvão na maioria das economias avançadas já atingiu o nível máximo e deve continuar diminuindo até 2027, afirma a AIE.
"O ritmo do declínio dependerá da implementação de políticas ambiciosas", como as da União Europeia, e da disponibilidade de fontes de energia alternativas, como o gás natural barato dos Estados Unidos.
A esperança, neste sentido, é que a "implantação em larga escala" das energias renováveis, incluindo na China, "desacelere o crescimento do uso de carvão, apesar do aumento da demanda por eletricidade", afirma a AIE.
A agência destaca que, apesar de seu papel no consumo de carvão, a China prosseguiu em 2024 com a diversificação de seu setor energético, com a construção de centrais nucleares e uma "grande expansão" de suas capacidades fotovoltaicas e eólicas.
"Isto deve contribuir para limitar o aumento do consumo de carvão até 2027", prevê a agência.
"Contudo, fatores climáticos, especialmente na China, o maior consumidor mundial de carvão, terão um grande impacto nas tendências de curto prazo da demanda de carvão", adverte Sadamori.
Estas não são as únicas "grandes incertezas" que pesam em sua análise, aponta a AIE, que cita o aumento do consumo com a eletrificação dos transportes, o maior uso de ar condicionado e a criação de novos setores da economia, como os centros de dados.
"Além disso, as condições meteorológicas podem provocar flutuações no consumo de carvão a curto prazo", afirma a agência.
As incertezas fazem com que, por exemplo, a demanda de carvão na China até 2027 possa oscilar em 140 milhões de toneladas para cima ou para baixo e fazer com que o número global recue ou até aumente mais.
S.F.Lacroix--CPN