- Argentina alcança superávit comercial recorde em 2024
- Trump decretará emergência nacional na fronteira com o México
- Trump acabará com políticas de diversidade e reconhecerá apenas dois gêneros nos EUA
- Adiado julgamento contra ex-presidente Martinelli por propina da Odebrecht no Panamá
- Trump promete guerra tarifária
- Turismo mundial recuperou seu nível pré-covid em 2024, diz ONU Turismo
- UE lança novo processo na OMC contra a China por 'práticas desleais' sobre patentes
- TikTok restabelece seu serviço nos EUA e agradece a Trump
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok, que restabelece serviço nos EUA
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok nos EUA e adiará seu banimento
- Nos EUA, adeptos do trabalho remoto se recusam a voltar ao presencial
- Cinco anos após a covid-19, as gerações mais jovens ainda sofrem as consequências
- TikTok suspende acesso ao seu aplicativo nos EUA, mas confia em 'solução' de Trump
- Donald Trump lança a própria criptomoeda, que tem valorização bilionária
- Mídia americana se organiza para o retorno 'vingativo' de Trump
- TikTok, a algumas horas de desaparecer nos EUA
- Holocausto cigano: um genocídio esquecido
- Fundador do Telegram reconheceu 'gravidade' dos fatos de que a Justiça francesa o acusa
- Audiência para analisar pedido de libertação dos irmãos Menéndez é adiada nos EUA
- Argentina registra superávit fiscal anual por primeira vez desde 2010
- Iranianos e israelenses são proibidos de entrar na Síria
- EUA mantém em terra foguete Starship da SpaceX à espera de investigação
- Juiz boliviano ordena prisão de Evo Morales por suposto tráfico de menor
- Indústria da música se prepara para iminente proibição do TikTok nos EUA
- Suprema Corte aprova lei que contempla proibição do TikTok nos EUA
- Suprema Corte aprova lei que proíbe TikTok nos EUA
- 'Não há dinheiro': pessimismo nas ruas de Pequim devido à desaceleração econômica
- Rússia e Irã assinam novo pacto estratégico que fortalece laços militares e comerciais
- FMI prevê crescimento da economia global de 3,3% este ano, 2,5% na América Latina
- China registra uma das menores taxas de crescimento econômico em décadas
- David Lynch 'continuará alimentando a nossa imaginação', diz Festival de Cinema de Cannes
- Gigante nuclear francesa assina acordo 'histórico' com a Mongólia para extrair urânio
- SpaceX recupera primeiro estágio do Starship mas perde o segundo
- A obra de David Lynch em cinco filmes
- EUA: futuro secretário do Tesouro promete 'Idade de Ouro econômica'
- Blinken desconsidera ameaças de Trump sobre retomar o Canal do Panamá
- Homo erectus sabia se adaptar às condições desérticas, revela estudo
- Ex-lateral português Fabio Coentrão é suspeito de envolvimento em comércio ilegal de frutos do mar
- Washington reforça segurança para posse de Trump
- Blue Origin de Jeff Bezos coloca foguete New Glenn em órbita pela primeira vez
- Rússia considera 'infundada' acusação polonesa sobre 'atos terroristas'
- AFP conclui acordo com empresa de IA Mistral para uso de suas notícias
- Blue Origen de Jeff Bezos coloca foguete New Glenn em órbita pela primeira vez
- Mistral, a joia francesa da IA generativa que quer desafiar os gigantes americanos
- AFP conclui acordo com empresa de IA Mistral para uso de suas matérias
- Megafoguete da SpaceX, pronto para o sétimo voo de teste
- JPMorgan Chase e grandes bancos dos EUA registram resultados sólidos em 2024
- Humanidade abriu 'os males de uma caixa de Pandora moderna', afirma Guterres
- 'Ainda Estou Aqui' concorre a Melhor Filme de Língua Não Inglesa no Bafta
- Inflação sobe para 2,9% nos 12 meses até dezembro nos EUA
Charles III, um rei pouco popular com o desafio de modernizar a monarquia
Charles III, que será coroado em 6 de maio, costumava ser um dos menos apreciados membros da realeza britânica até subir ao trono, e, embora sua popularidade tenha melhorado, agora enfrenta o desafio de conduzir uma difícil modernização da monarquia.
O novo rei foi proclamado em sóbria cerimônia em 10 de setembro de 2022, dois dias após a morte de sua mãe, em cuja imensa sombra sempre vivera.
Elizabeth II, que morreu aos 96 anos, continua sendo a figura mais popular da família real apesar de sua morte (80% no primeiro trimestre de 2023, segundo o YouGov), seguida por sua filha Anne (66%) e seu neto William (65%).
Após sua chegada ao trono, a baixíssima popularidade que tinha como príncipe disparou, colocando-o agora na quinta colocação, com 55%.
Em suas múltiplas viagens, procurou se mostrar próximo e afetuoso, além de ativo em questões diplomáticas como a guerra na Ucrânia e colaborativo em questões delicadas como a investigação dos vínculos históricos da monarquia com a escravidão.
No entanto, Charles III não consegue consolidar a sua imagem, sobretudo perante os mais jovens, apesar de compartilhar com eles uma paixão de longa data pelo meio ambiente e pelo combate às alterações climáticas.
Sob o lema "Not my king" ("Não é meu rei"), os protestos se multiplicaram nos últimos meses e vários jovens foram processados por tentar jogar ovos contra o monarca, embora nunca tenham conseguido fazê-lo.
- Menos pompa e mais diplomacia -
Procurando parecer menos pomposo e mais moderno do que Elizabeth II, Charles III optou por uma cerimônia de coroação simplificada, de uma hora, com cerca de 2.000 convidados, em vez das três horas e 8.000 participantes que sua mãe teve em 1953.
Mas não será sem polêmica, com a presença de seu filho mais novo, Harry, 38 anos, que em uma série de documentários e uma autobiografia explosiva descreveu a monarquia britânica como uma instituição fria e tendenciosa.
Como príncipe, Charles sempre teve a reputação de ser politicamente intrometido, e algumas de suas declarações geraram incidentes diplomáticos. Mas como rei ele tem sido discreto.
- De Camilla à Diana para Camilla -
Nascido em 14 de novembro de 1948 no Palácio de Buckingham, Charles Philip Arthur George Windsor foi o primeiro dos quatro filhos de Elizabeth II e do príncipe Philip.
Ele era um menino tímido e sensível quando foi nomeado príncipe de Gales em 1958. Em seguida, ele foi enviado para estudar em um internato austero na Escócia. O colégio rígido, frequentado por seu pai, representou "um inferno absoluto" para Charles.
Em 1970, tornou-se o primeiro herdeiro da coroa britânica com diploma, da Universidade de Cambridge, onde estudou arqueologia e antropologia.
Entre 1971 e 1976 serviu à Marinha Britânica. Para sua perplexidade, enquanto estava em missão no Caribe, o amor de sua vida, Camilla Shand, casou-se com Andrew Parker Bowles.
Pressionado para se casar, em fevereiro de 1981 ele pediu Diana Spencer em casamento, então com 19 anos. O casamento aconteceu em julho e foi uma grande festa nacional.
No entanto, durante décadas sua imagem ficou marcada pelo retumbante fracasso de seu casamento.
O casal se separou em 1992 e se divorciou em 1996, quando Charles já mantinha um caso com Camilla, divorciada em 1995.
Após a morte de Diana em um acidente de trânsito em Paris em 1997, Charles precisou de uma campanha de relações públicas para superar sua impopularidade.
Em 2005, casou-se com Camilla, extrovertida e sorridente, que acabou conquistando a simpatia dos ingleses.
Nos últimos anos do reinado de sua mãe, ele assumiu várias funções reais, à medida que o estado de saúde da rainha, com a idade já avançada, se deteriorava.
A.Samuel--CPN