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Prêmio Princesa de Astúrias recompensa luta contra doenças negligenciadas
A luta incansável contra o esquecimento das patologias que afetam os menos favorecidos, travada pela Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês), cocriada pela Fiocruz, foi recompensada, nesta quinta-feira (1), com o Prêmio Princesa de Astúrias de Cooperação Internacional 2023.
Esta iniciativa foi destacada como um trabalho que "inclui um plano ambicioso de desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos", que "vão salvar milhões de vidas em todo o mundo", segundo o júri do prêmio, concedido pela Fundação Princesa de Astúrias, herdeira do trono espanhol.
Há duas décadas, esta organização sem fins lucrativos trabalha para melhorar as condições de vida das populações mais vulneráveis que sofrem de doenças como mal de Chagas, leishmaniose cutânea e visceral, hepatite C ou dengue.
Mais um um bilhão de pessoas no mundo, segundo a organização, são afetadas com uma destas doenças, muitas delas tropicais, e que costumam ser negligenciadas pelas pesquisas científicas e a indústria farmacêutica, devido à sua baixa rentabilidade.
A DNDi estabelece acordos com diferentes atores no setor sanitário, como empresas farmacêuticas, ministérios da Saúde ou centros de pesquisa, além de receber recursos de entidades públicas e privadas.
Criada em 2003, a DNDi foi impulsionada pela organização Médicos sem Fronteiras, o Conselho Indiano de Pesquisa Médica, o Instituto de Pesquisa Médica do Quênia, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Brasil, o Ministério da Saúde da Malásia, o Instituto Pasteur (França) e o Programa Especial para a Pesquisa e o Enfrentamento de Doenças Negligenciadas da Organização Mundial da Saúde.
Até o momento, esta rede conseguiu desenvolver 12 tratamentos para seis doenças, segundo a nota divulgada pela fundação que concede o prêmio.
Instituídos em 1981, estes prêmios atribuem 50.000 euros (aproximadamente 270.000 reais) e uma escultura criada pelo artista catalão Joan Miró.
"Queremos agradecer ao júri e à Fundação Princesa de Astúrias por dar uma visibilidade tão destacada aos milhões de pessoas em todo o mundo que são desassistidas pela pesquisa farmacêutica tradicional", afirmou Luis Pizarro, diretor-executivo da DNDi, em declarações colhidas pelos organizadores dos prêmios.
"Temos demonstrado que um modelo alternativo de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico sem fins lucrativos pode salvar milhões de vidas", acrescentou.
- Sexto prêmio -
A recompensa à Cooperação Internacional é a sexta das oito previstas nesta edição dos prêmios, considerados os de maior prestígio do mundo ibero-americano, que a Fundação Princesa de Astúrias concede anualmente.
No ano passado, nesta categoria, o reconhecimento foi para a britânica Ellen MacArthur, ex-navegadora e defensora da economia circular.
Em outras edições também foram contemplados a Campanha pela Educação Feminina, a rede de vacinação Gavi, o Wikipedia, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, a Fundação Bill e Melinda Gates, Nelson Mandela e Frederick W. De Klerk ou Raúl Alfonsín.
Até o momento, os prêmios já anunciados para a edição de 2023 foram o Príncipe de Astúrias das artes, que ficou com a atriz americana Meryl Streep, e o de Humanidades, concedido ao professor, escritor e filósofo italiano Nuccio Ordine.
O de Ciências Sociais ficou com a historiadora francesa Hélène Carrère d'Encausse, o de Esportes foi para o atleta queniano Eliud Kipchoge, e na semana passada o de Letras ficou com o escritor japonês Haruki Murakami.
Em 7 de junho será concedido o prêmio à Pesquisa Científica, e em 14 de junho o da Concórdia, o último deste ano.
Os prêmios, que receberam este nome devido ao título da herdeira do trono da Coroa espanhola, a princesa Leonor, são entregues pelos reis Felipe e Letizia, normalmente acompanhados das filhas, durante uma cerimônia em outubro em Oviedo, capital das Astúrias.
A.Levy--CPN