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Abraham Lincoln perdoou tataravô de Biden por briga durante Guerra Civil dos EUA
Abraham Lincoln perdoou o tataravô de Joe Biden após uma briga noturna em um acampamento militar durante a Guerra Civil, de acordo com documentos divulgados mais de um século e meio depois, conectando esses dois presidentes dos Estados Unidos.
Um artigo do jornal The Washington Post revelou nesta segunda-feira (19) registros de cortes marciais incluídos nos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos que detalham o julgamento de Moses J. Robinette por tentativa de assassinato após uma briga com seu colega, John J. Alexander, um funcionário civil do Exército da União, em 21 de março de 1864.
A briga aconteceu durante a Guerra Civil - ou Guerra de Secessão (1861-1865) - no acampamento de inverno do Exército do Rio Potomac, no estado da Virgínia, leste dos Estados Unidos, e começou quando Alexander ouviu Robinette falando sobre ele com uma cozinheira.
Alexander avançou sobre Robinette, que sacou uma faca e atribuiu vários cortes antes que outros interviessem, conforme consta os documentos.
Robinette, na época com 42 anos, havia sido contratado pelo Exército como cirurgião veterinário. Ele insistiu que Alexander provavelmente o teria "ferido gravemente" caso ele não tivesse reagido daquela maneira.
No entanto, foi considerado culpado pelos juízes militares e condenado a dois anos de trabalhos forçados.
Três oficiais pediram a Lincoln que anulasse sua condenação, alegando que a sentença era excessivamente severa e que Robinette estava se defendendo contra alguém "muito superior a ele, em força e tamanho".
Lincoln, que governou de 1861 até seu assassinato, em 1865, concordou e assinou o perdão em 1º de setembro de 1864.
A história "esperou 160 anos para ser contada" e "revela a ligação oculta entre os dois homens e entre dois presidentes ao longo dos séculos", de acordo com o artigo do The Washington Post, escrito pelo historiador David J. Gerleman.
Joseph Robinette Biden Jr., nome de batismo de Joe Biden, está em campanha para sua reeleição e para manter o poder do Partido Democrata nas eleições de novembro, onde enfrentará - muito provavelmente - o ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021).
M.García--CPN